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MG: PIB do agronegócio recuou 5,35% até setembro

Agropecuária | Publicada em 30/01/2018

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais acumulou retração de 5,35% entre janeiro e setembro de 2017, frente a igual período de 2016, encerrando o período com o valor estimado para o fechamento do ano em R$ 193,5 bilhões. Somente em setembro, o recuo verificado no PIB do setor foi de 1,2%, quando comparado com igual período de 2016. A queda de preços de importantes produtos agrícolas e pecuários e a redução da safra de café são fatores que justificam o resultado menor quando comparado com 2016. O PIB do agronegócio estadual responde por 13,35% do nacional.

A expectativa é encerrar 2017 com o PIB negativo, mas, para 2018, as expectativas são positivas. Com o clima mais favorável e a previsão de uma safra maior de café, a tendência é de que os resultados em 2018 fiquem bem próximos aos do ano passado, com possibilidade de alta.

O superintendente de Abastecimento e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez, explica que o resultado negativo verificado em 2017 tem como um dos fatores a redução de preços de importantes itens como o milho, soja, bovinos, frango e feijão. Além disso, a bienalidade negativa do café fez com que a produção ficasse menor, o que também impactou nos resultados.

Albanez ressalta que 2016 foi um ano de crescimento expressivo do PIB do agronegócio mineiro. Naquele ano, a estiagem comprometeu a oferta de milho, soja e feijão, produtos que registraram cotações recordes e contribuíram para o aumento significativo do PIB. Já em 2017, com a regularização da oferta, os preços recuaram. Enquanto em 2016 o PIB do agronegócio alcançou R$ 202,6 bilhões, em 2017, com a queda de 5,35% até setembro, a previsão é encerrar o ano em R$ 193,57 bilhões, valor que será o segundo maior registrado desde 2004.

“É preciso considerar que a queda no PIB, principalmente em função do setor primário, trouxe benefícios para a sociedade. Ao colhermos uma safra recorde os preços caíram e, isso, foram reduzidos os custos da cesta básica e a inflação. Em 2016, o crescimento do PIB foi sustentado pelos preços elevados, em função da seca. Em 2017, a safra maior de grãos não foi suficiente para sustentar o crescimento, por 2016 ter sido um ano de forte crescimento”, explicou Albanez.

Agricultura

O PIB da agricultura mineira registrou queda de 1,45% em setembro, elevando para 8,23% a retração acumulada nos nove primeiros meses de 2017, se comparado com igual período de 2016. Com a retração, a estimativa é encerrar 2017 com o PIB do setor agrícola em R$ 103,83 bilhões.

Na agricultura, houve retração em quase todos os segmentos, com exceção de insumos, que acumulou crescimento de 3,56% entre janeiro e setembro. Já o segmento primário recuou 13,45%, seguido por serviços, com queda de 8,22%, e indústria, com queda de 6,36%.

No segmento primário (dentro da porteira), as quedas de 1,98% em setembro e de 13,45% no acumulado dos nove primeiros meses de 2017 são justificadas pela retração de 14,33% verificada nos preços médios e a uma produção 1,73% menor no acumulado do ano.

Dentre os produtos pesquisados em Minas Gerais, o café, principal item do agronegócio estadual, apresentou queda de 21,67% no faturamento, resultado do preço médio 4,35% menor e de uma produção 18,10% inferior.

Apesar da produção 6,32% maior, o faturamento da soja ficou 7,89% menor, resultado que foi influenciado pelos preços 13,37% inferiores aos praticados em 2016.

Queda também foi verificada no desempenho do milho. Entre janeiro e setembro, o preço médio do cereal caiu 37,89% e o faturamento ficou 19,71% menor. No período, a produção cresceu 29,26%.

Com uma produção 7,2% maior, os preços do feijão retraíram 49,43% fazendo com que o faturamento da cultura ficasse 45,79% inferior.

Cana-de-açúcar

O destaque positivo foi a cana-de-açúcar. Entre janeiro e setembro de 2017, a produção de cana cresceu 1,32% e os preços valorizaram 7,76%, resultando em um faturamento 9,18% maior frente a igual intervalo de 2016.

Fonte: Diário do Comércio

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