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China sinaliza que pode liberar cultivo de transgênicos nos próximos anos

Agropecuária | Publicada em 15/04/2016

Um funcionário do ministério da agricultura da China, Liao Xiyuan, fez nesta semana uma rara defesa da pesquisa e do plantio de transgênicos no país, surpreendendo observadores do setor. Este é um assunto que irrita muitas pessoas no país, desde especialistas preocupados com os efeitos de organismos geneticamente modificados (OGMs) na saúde humana até militares que querem proibir a importação de transgênicos por uma questão de defesa estratégica.

A China não permite a produção comercial de alimentos OGM no país. A mudança mais recente nessa política ocorreu em 2009, quando autoridades certificaram a segurança de algumas cepas de arroz e trigo cultivadas domesticamente. De acordo com Liao, uma das prioridades do governo em seu plano de desenvolvimento para os próximos cinco anos "é fortalecer a pesquisa sobre algodão e milho como estratégia de industrialização para lavouras comerciais, e promover o processo de industrialização para novas cepas de algodão e milho resistentes a pragas".

Os comentários poderiam ser vistos apenas como jargão burocrático, não fossem outros sinais de que a China pode adotar uma posição mais agressiva em direção aos transgênicos. No fim de janeiro, o "Documento Central Nº 1", um plano que estabelece as políticas agrícolas mais importantes de Pequim, fez uma referência a OGMs. Esta foi apenas a segunda vez que o termo foi incluído no documento anual. Neste ano, o documento disse que Pequim deveria "fortalecer a pesquisa e a regulação de técnicas agrícolas de OGMs, fazendo sua promoção cuidadosamente e garantindo a segurança".

A análise do documento oferece pistas sobre como Pequim pretende implementar o uso de OGMs, podendo afetar a produção de milhões de toneladas de commodities agrícolas, assim como alterar a dinâmica do agronegócio em nível global ."A linguagem no documento indica que ainda somos lentos no desenvolvimento de OGMs, e que deveríamos aumentar o ritmo" afirmou Cherry Zhang, analista do mercado de milho na consultoria Shanghai JC Intelligente.

"É isso que o funcionário do ministério da agricultura também está dizendo, embora não tenha confirmado que o governo vai mesmo liberar a produção comercial até 2020. "Analistas apontam que parte importante da mudança da abordagem chinesa é a resolução de um problema de cunho tecnológico: "Como controlar a origem das sementes?" Em fevereiro, a estatal do setor químico ChemChina fechou acordo para comprar a Syngenta, produtora suíça de sementes e agrotóxicos, por US$ 43 bilhões.

Se concluído, o negócio deixará uma das maiores produtoras de sementes transgênicas, incluindo de milho e algodão, sob controle de Pequim. Desde os anos 80, o governo chinês vem tentando desenvolver a tecnologia de OGMs, incentivando pesquisas na área e até enviando representantes do governo a universidades e empresas nos Estados Unidos. No entanto, durante esse período, companhias europeias e norte-americanas tomaram a dianteira do setor, fazendo com que a China perdesse o interesse.

No outono de 2014, o presidente chinês Xi Jinping definiu suas prioridades. A China, disse ele, deve ter seus próprios OGMs. "Devemos ser ousados e inovadores, dominando os pontos-chave das técnicas de OGM. Não podemos deixar companhias estrangeiras dominar esse mercado", afirmou.Nos próximos cinco anos, a jornada chinesa em busca desse domínio deve começar.

Fonte: Estadão Conteúdo

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