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Com custos em queda, setor eólico é destaque em leilão de energia

Agropecuária | Publicada em 26/10/2015

Das 1.055 usinas cadastradas, 864 preveem gerar energia a partir dos ventos, segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética). A oferta de projetos eólicos soma 21.232 dos 47.618 MW (megawatts) inscritos, 45% do total.

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o número de inscrições no leilão, previsto para 2 de fevereiro do ano que vem, é "sem dúvidas um recorde brasileiro e mundial".

Ele diz que o interesse foi alto mesmo num período de retração econômica porque "o modelo do setor dá tranquilidade, com contrato de longo prazo e receita garantida" mesmo na crise.

Nem todas as usinas, entretanto, serão contratadas e, portanto, construídas. O resultado vai depender da demanda por energia pelas distribuidoras.

Custos em queda
O salto da geração eólica foi possível porque a nacionalização da fabricação das usinas e novas tecnologias reduziram o seu custos.

Quando as primeiras usinas de energia eólica foram contratadas, há dez anos, a tarifa média R$ 384 por MWh (megawatt-hora). No leilão mais recente, realizado em setembro, a tarifa foi de apenas R$ 183 o MWh.

Hoje, as eólicas são a segunda fonte de energia mais barata. Só perdem para grandes hidrelétricas. Com isso, o setor espera elevar sua participação na matriz elétrica de 5,5% para 10% até 2018, segundo a Abeeólica.

"O preço caiu, em parte, porque a tecnologia permitiu aproveitar melhor o vento. São usinas com torres mais altas e hélices com raio maior", disse Luiz Pinguelli Rosa, físico e diretor da Coppe-UFRJ.

Hoje existem 301 parques operando, com capacidade instalada de 7,7 GW (gigawatts). Até o fim do ano, essa capacidade deve chegar a 9,8 GW, crescimento de 60% na comparação a 2014.

"Estocar o vento"
Mesmo sem uma tecnologia capaz de "estocar o vento", como sugeriu a presidente Dilma Rousseff, a fonte eólica ajuda a preservar os reservatórios da hidrelétricas. O período de mais vento vai de junho a outubro, época de menos chuva no país.

Preservar os reservatórios se tornou ainda mais estratégico com a estiagem dos últimos anos, o que provocou o acionamento de térmicas, mais caras e poluentes.

Com as dificuldades de licenciamento, apenas seis hidrelétricas foram inscritas no leilão, com previsão de gerar 529 MW. Dos seis projetos, quatro estão no Paraná, e as outras em Goiás e Tocantins.
rajadas nordestinas

Dos empreendimentos eólicos, a maior parte está concentrada nos Estados da Bahia (7.109), Rio Grande do Norte (5.599) e Rio Grande do Sul (118).

São, naturalmente, os Estados com melhor aproveitamento de ventos.

Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), diz que os Estados do Nordeste têm o melhor potencial de geração eólica sobretudo no semi-árido nordestino.

"São regiões que têm ventos fortes, constantes e não tem rajadas. São fatores que fazem as usinas eólicas terem um aproveitamento de mais de 50% no Brasil, contra algo como 30% na média internacional", disse Elbia.

Fonte: Folha de S. Paulo

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