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Soja tem forte queda na Bolsa de Chicago
Agropecuária | Publicada em 28/07/2015
As cotações da soja tiveram forte queda nos principais vencimentos na Bolsa de Chicago, nesta segunda-feira (27/7). Foi o quarto pregão seguido de desvalorização da commodity na bolsa norte-americana, principal referência para o preço global do produto.
O contrato para agosto de 2015 terminou o dia com perda de US$ 0,30, encerrando a US$ 9,61 por bushel (27,2 quilos). Na máxima do dia, o vencimento chegou a ser negociado a US$ 9,88. Na mínima, a US$ 9,59. O contrato para setembro de 2015 terminou o dia com perda de US$ 0,28, a US$ 9,39 por bushel (27,2 quilos). Na máxima do dia, o vencimento chegou a ser negociado a US$ 9,63. Na mínima, a US$ 9,37.
De acordo com analistas, o mercado do grão sofreu contágio do pessimismo no mercado financeiro, especialmente a queda de mais de 8% na bolsa de valores de Xangai, na China. Como o país é o principal comprador global de soja, as incertezas sobre a economia do país mexem com as expectativas de demanda pelo produto. Além disso, a situação refletiu sobre as taxas de câmbio e, com a valorização do dólar, as commodities tiveram desvalorização.
Outro ponto de atenção do mercado é o mercado climático norte-americano. Conforme os especialistas, as previsões dos mapas climáticos em relação às regiões produtoras no país ajudam a alimentar a especulação na bolsa e a volatilidade das cotações.
Boas condições
Também nesta segunda-feira, já depois do fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou uma leve melhora nas condições das lavouras norte-americanas. As áreas consideradas em condições boas a excelentes se mantiveram em 62%. No entanto, houve queda de um ponto nas boas e aumento nas excelentes na mesma proporção. As áreas consideradas regulares ficaram em 27%, as ruins em 8% e as muito ruins em 3% com base nos dados de 18 estados produtores.
Ainda conforme o USDA, até o último domingo (26/7), as plantas já estão mostrando as vagens em 34% das lavouras do país. A proporção é um pouco menor que a do mesmo período no ano passado (35%), mas acima da média das últimas cinco safras (31%). Outros 71% está em fase de florescimento, abaixo tanto do mesmo período no ano passado (74%) e da média das últimas cinco safras (72%).
Fonte: Globo Rural
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