Agropecuária | Publicada em 09/04/2015
A adoção, em larga escala, de tecnologias desenvolvidas especificamente para o Brasil gera ganhos ambientais importantes, como:
Conservação do solo - a erosão, que era uma constante no início do cultivo de soja no país, hoje é um evento raro, difícil de ser visualizado em lavouras de soja;
Sequestro de carbono - acima de 90% da área de soja plantada no Brasil é cultivada no sistema de plantio direto. Estima-se que cada hectare de solo assim conduzido retenha cerca de 2 toneladas de carbono que, de outra maneira, seriam liberados na atmosfera;
Dispensa da adubação nitrogenada - os adubos nitrogenados são altamente intensivos em energia para a sua fabricação, além de utilizar derivados de petróleo como matéria-prima. Por sua alta solubilidade quando aplicados no solo, a produção e o uso de adubos nitrogenados liberam grandes quantidades de NOx na atmosfera, que possui fator equivalente a 310 vezes o valor do CO², em termos de potencial de aquecimento global;
Redução do uso de agrotóxicos – o manejo de pragas reduziu de cinco aplicações de inseticidas por hectare (anos 1970) para duas nas décadas seguintes. Os transgênicos reduziram o uso de herbicidas. Cultivares resistentes e outras tecnologias também reduziram o uso de fungicidas.
Fonte: Globo Rural
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