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Despesas para escoar açúcar sobem no país

Agropecuária | Publicada em 29/03/2021

O custo médio do frete para levar açúcar de Ribeirão Preto ao porto de Santos está em R$ 150 por tonelada, 30% a mais que os R$ 115 a tonelada de um ano atrás segundo o executivo de uma companhia que produz e comercializa açúcar. De Tarumã (SP) a Santos, a alta foi de 20%, a R$ 181 a tonelada, afirma a EsalqLog. E há operadores que apontam altas superiores a 40%. O aumento do custo reflete a competição por caminhões - primeiro indicador de um cenário de maior demanda por serviços logísticos - entre a soja e o açúcar. "Houve chuvas tremendas em Mato Grosso e atraso de três semanas na safra de soja", disse Pete Meyer, diretor de análise de grãos da S&P Global Platts. O custo do frete da soja de Cascavel (PR) a Paranaguá está 58% mais alto este mês, a R$ 193,86 a tonelada, segundo a EsalqLog. Nos portos, essa competição ainda não gera dificuldades, já que muitos terminais têm hoje flexibilidade para operar com grãos e açúcar. Neste mês, a maior parte dos terminais açucareiros destinou uma parte maior de seus espaços para a soja. Segundo a trading Czarnikow, o grão ocupou mais de 60% da capacidade dos terminais de Santos. Em março de 2020, a parcela foi de cerca de 55%. Em algumas semanas, o fluxo de açúcar aos portos crescerá com a nova safra (2021/22). Em relatório, a Czarnikow disse ver "possível aperto logístico de abril até agosto", mas essa perspectiva não é consensual. Dois operadores logísticos e dois executivos de tradings disseram não ver dificuldades para escoar o produto. Um dos traders lembrou que os compradores do açúcar do contrato de março da bolsa ainda não nomearam todos os navios, e que as nomeações podem ser feitas até maio. Por enquanto, o que se vê é menos flexibilidade dos terminais para volumes adicionais de açúcar, segundo outro trader, que disse não ver problemas de cumprimento de contratos firmados. Já o executivo de uma usina disse que tradings que atuam mais com contratos spot podem ter mais dificuldade de mercado. No Porto de Paranaguá (PR), não há competição entre grãos e açúcar porque o terminal leste é dedicado a grãos a granel, e o oeste, ao açúcar. Luiz Fernando Garcia, presidente dos portos do Paraná, diz que pode haver problemas quando começar a exportação de milho safrinha. "Como eles saem pelo mesmo terminal, é capaz de termos algum atraso". O frete marítimo também está em alta, tanto pelo atraso da safra de soja brasileira, como pela alta dos combustíveis marítimos - reflexo da valorização do petróleo - e do maior uso de navios para outros fins, como transporte de carvão. De acordo a S&P Global Platts, o frete de um navio para 50 mil toneladas de açúcar de Santos a Rizhao (China) subiu 94% em 12 meses, a US$ 51 a tonelada na semana até dia 18. O frete para a soja está em alta mais acentuada e alcançou US$ 57,25 a tonelada de Santos a Qingdao, na China, na semana até dia 22, um recorde histórico. Para o advogado Larry Carvalho, da Rabb Carvalho, especialista em comércio exterior, o frete marítimo deve seguir em alta em abril com o aumento da disputa por graneleiros que operam com as duas commodities. Fonte: Agência UDOP de Notícias

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