Agropecuária | Publicada em 16/03/2021
Uma equipe internacional liderada pelo Instituto Boyce Thompson identificou genes que permitem aos pêssegos e seus parentes selvagens tolerar várias condições de estresse ambiental, descobertas que podem ajudar o pêssego domesticado a se adaptar às mudanças climáticas. O estudo, co-liderado pelo membro do corpo docente do Boyce Thompson Institute (BTI) Zhangjun Fei, examinou os genomas de parentes selvagens e raças indígenas do pêssego (ou pêssego), variedades que há muito se adaptaram a condições locais específicas, de sete regiões da China. Eles identificaram genes responsáveis pela tolerância do pessegueiro a vários fatores ambientais, incluindo níveis de radiação ultravioleta (UV-B), seca e frio em grandes altitudes. "Nosso estudo fornece muitos genes candidatos, mostrando como o pêssego se adaptou a todos os tipos de estresses e estímulos ambientais", disse Fei, que também é professor adjunto da Cornell University School of Integrative Plant Sciences. "Os criadores podem usar essas informações para desenvolver pessegueiros domesticados mais resistentes que lidam melhor com temperaturas extremas, secas e outras condições adversas e variáveis impostas pela mudança climática”, concluiu. A investigação é descrita em um estudo publicado em 9 de março na revista Genome Research , com autores do BTI, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, da Huazhong Agricultural University e do Instituto de Barcelona para Pesquisa e Tecnologia Agroalimentar. Lirong Wang, professor da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, co-liderou o trabalho com Fei. Fonte: Agrolink
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