Agropecuária | Publicada em 19/01/2021
O levantamento do estado vai até 31 de dezembro, mas, ao contrário de outras regiões, que estão na entressafra (embora oficialmente a temporada 20/21 vá até março), há usinas em operação (em dezembro eram 10) e algumas emendarão com a outra safra, desde que as chuvas permitam. Como nas demais regiões produtoras, que privilegiaram açúcar em uma temporada que entra para a história de todos os demais setores como a da pandemia, e que triturou o consumo de etanol -- e de combustíveis em geral -, a produção caiu 13%, para 2,7 bilhões de litros. O açúcar chegou a 1,73 milhão de toneladas. Os dados da Biossul, a entidade que rege as 18 indústrias dessa fronteira sucroenergética, uma das mais jovens do País, mostram, contudo, que a participação dos etanóis está dentro da média normal da produção da sucroenergia do estado, em torno dos 72%. É o quarto maior produtor do carburante de cana. A matéria-prima ofertada para o adoçante, segundo Roberto Hollanda Filho, presidente da agremiação, pulou de 12% para 28%, em uma safra que moeu 45 milhões/t de cana até 31 de dezembro. A passada foi de 44,2 milhões/t. Tanto quanto a produção foi maior, igualmente na maioria dos outros estados do Centro-Sul, a qualidade da cana também se destacou, em 142,39 kg por tonelada, mais 3,7% na concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR). O tempo quente e seco valoriza o teor de sacarose. Fonte: Money Times
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