Agropecuária | Publicada em 17/12/2020
Ainda resta fechar o balanço de novembro do setor sucroalcooleiro mato-grossense, com 14 usinas em 13 municípios, mas os indicativos do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool) são os mais animadores possíveis, reconhece o superintendente da entidade, Jorge dos Santos. Estima-se que a produção de etanol alcance 3,75 milhões de m³, do açúcar em 470 mil/t e do DDG 1,87 milhão/t. Para movimentar esses números superlativos o setor gera 10.265 empregos diretos e 35 mil indiretos na lavoura, transporte, indústrias e na administração. A área cultivada em cana-de-açúcar chega a 236 mil/ha nos municípios de Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, São José do Rio Claro, Sorriso, Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Olímpia, Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres, Alto Taquari, Nova Mutum, Jaciara e Campos de Júlio, onde as usinas operam, e na redondeza dos mesmos. A moagem se estende de abril a novembro e a estimativa aponta para a produção de 408,6 mil m³ de etanol anidro e 744,8 mil m³ de etanol hidratado, de cana; e de 907,7 mil m³ etanol anidro e 1,69 milhão m³ de etanol hidratado, de milho. O etanol hidratado vai direto para o tanque os veículos flex, e o anidro é adicionado à gasolina no percentual de 27%, para reduzir a poluição atmosférica. A produção estimada de DDG é de 1,87 milhão/t. O açúcar previsto chega a 470 mil/t. O etanol abastece o mercado doméstico e está presente em Rondônia, Amazonas, Acre, Pará e São Paulo. O açúcar vai para gôndolas de supermercados em Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Acre e Pará; e também tem mercado internacional na vizinha Bolívia e no Peru. O perfil econômico mato-grossense de transformador de proteínas vegetais em proteínas animais se encarrega pelo consumo da maior parte do DDG aqui produzido. Fonte: Diário de Cuiabá
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