Agropecuária | Publicada em 09/05/2018
A crescente demanda por segurança de cultivos fez com que as empresas criassem adjuvantes agrícolas que potencializam a qualidade, produtividade e sustentabilidade dos sistemas de produção. De acordo com dados divulgados entre 2007 e 2013 pela Weed Science Society of America (WSSA), essa demanda é ainda maior porque ervas daninhas e pragas causaram um prejuízo no milho e soja estimado em US $ 27 bilhões e US $ 16 bilhões, respectivamente.
Dentro do mercado de adjuvantes agrícolas, os que mais estão se destacando são os modificadores de pulverização que tiveram uma participação de mercado de mais de 50% em valor e mais de 40% em volume no ano de 2017. Eles trabalham para aumentar a eficiência dos produtos de proteção de cultivos e melhorar o desempenho biológico dos pesticidas, por isso a expectativa é que os modificadores tenham melhores perspectivas de crescimento até 2022.
Esse cenário resulta num aumento acentuado da procura por adjuvantes de base biológica, que é motivada principalmente pela percepção geral de que eles são mais seguros e menos poluentes que os adjuvantes tradicionais. A tendência é de um número significativo de empresas tradicionais de agroquímicos entre nesse mercado até 2020, impulsionando ainda mais países a reduzir o limite máximo de resíduos (LMR).
Atualmente, a América do Norte está na vanguarda no mercado de adjuvantes agrícolas, com alta penetração em países como os Estados Unidos, Canadá e México, devido a sua crescente taxa de consumo. Esse crescimento como um todo está sendo impulsionado por fatores como o aumento do consumo de agrotóxicos, conscientização sobre os perigos do uso de pesticidas químicos e o desenvolvimento do Manejo Integrado de Pragas (IPM).
Fonte: Agrolink
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