Agropecuária | Publicada em 23/04/2018
Aos poucos, a indústria de produção e comercialização de alimentos orgânicos começa a implementar as suas regras. Alguns países contam com um etiquetado que acompanha os produtos e certifica que estão livres de qualquer químico.
Nos países desenvolvidos, o controle para esses produtos é através de parceria público-privada. Existem empresas ou ONGs que os certificam, que são controladas por institutos públicos e que acreditam a essas companhias e aos produtores rurais orgânicos.
Mas ainda a nível normativa faltam políticas para que os alimentos orgânicos sejam mais competitivos e que toda a população tenham acesso, não somente a de maiores recursos econômicos.
A Argentina é o país latino-americano com a maior superfície semeada de orgânicos, enquanto que o México é o país com mais produtores do continente, segundo o site Sputnik News. O Brasil ampliou fortemente seu mercado interno em anos recentes.
“Em um princípio eram uns dez gatos pingados. Mas a pouco a pouco a voz foi se espalhando… ‘olhe, existem esses produtos’. E as pessoas começaram a tomar consciência das doenças que estavam ocorrendo com familiares e amigos. E se deram conta que era um assunto de alimentação”, explicou Besy Levy, diretora-geral da empresa mexicana The Green Corner, exportadora desses produtos.
Apesar do aumento da demanda interna por orgânicos (na Argentina, por exemplo, cresceu entre 300% e 400%), ainda a maioria dos produtos que se produzem na América Latina são exportados a Estados Unidos e Europa.
Fonte: Agrolink
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