Agropecuária | Publicada em 18/04/2018
O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou nesta semana que a produção global de milho deve cair em função majoritariamente do clima seco na Argentina, Brasil e Paraguai. Já o comércio internacional terá menor volume com menos importações do Irã, Malásia, Taiwan, Chile e México.
A previsão de exportações de milho dos Estados Unidos não foram modificadas pelo órgão. A média de preços da safra americana permanece nos US$ 3,35 por bushel em média. Os preços globais de milho se moveram para cima desde o último relatório de Oferta e Demanda do USDA.
Na Argentina, o valor do cereal aumentou em US$ 4 por toneladas em função de uma piora das condições de seca. No Mar Negro, a expectativa é de receber um valor de US$ 205 por tonelada, um salto de US$ 12 pela maior probabilidade de crescimento de demanda chinesa.
As cotações em portos americanos subiram em US$ 9 a tonelada para US$ 182 em função de um aumento de demanda específico para essa época do ano. Os custos de barcaças no Rio Mississipi aumentaram com o maior movimento de cargas.
As importações sauditas de milho devem dobra em relação aos últimos cinco anos em função dos esforços do governo de modernizar a indústria de farelo do país. A Arábia Saudita atualmente é o maior importador mundial de cevada, mas tenta comprar melhores insumos, substituindo a cevada por milho para aumentar o processamento de frangos. O aumento dos preços da cevada no mercado internacional também motivam a decisão dos sauditas, segundo o USDA.
Fonte: Agrolink
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