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Agronegócio avalia ganhos no embate entre EUA e China

Agropecuária | Publicada em 10/04/2018

Vários fatores devem ser analisados. A internacionalização das empresas é um deles. Elas atuam praticamente em todos os países e vão fazer um remanejamento das mercadorias.

Exportadoras de soja devem dar prioridades de envio do produto da América do Sul para a China, mas enviar a soja dos Estados Unidos para a Europa. O mesmo farão as multinacionais que operam com outros produtos agrícolas em diversos mercados.

Um segundo ponto a ser considerado é a grande capacidade de exportação dos americanos. O Brasil ganha mercado, mas não conseguirá substituir os EUA.

Mas o agronegócio brasileiro está confiante devido ao potencial do mercado chinês. "Para nós, pode ser bom." A afirmação é de Iro Schünke, presidente do Sinditabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco).

A China é o segundo principal parceiro do Brasil no setor. A Bélgica, que serve de porta de entrada para o mercado europeu, é o primeiro.

Nos últimos quatro anos, 10% das exportações brasileiras de tabaco foram para a China. As receitas somam de US$ 250 milhões a US$ 300 milhões por ano, atingindo de 42 mil a 43 mil toneladas.

A briga comercial deve favorecer o algodão, mas o Brasil não substituirá os EUA, que são os principais exportadores mundiais. A sobretaxa chinesa sobre o algodão melhora um pouco para o Brasil agora, mas pode auxiliar muito na meta que o país tem de dobrar a produção em cinco anos, diz Arlindo Moura, presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão).

O Brasil produz 2 milhões de toneladas de pluma por ano, com exportações de 1,3 milhão. "O produto brasileiro atrai os chineses. Há um movimento de empresas daquele país à procura do nosso produto", diz Moura.

Segundo ele, duas empresas estiveram no Brasil nas últimas semanas para comprar o algodão da safra 2018/19, que ainda será semeado no ano que vem.

No caso do suco de laranja, um produto em que o Brasil é líder mundial, o impacto deve ser menor, segundo Ibiapaba Netto, diretor-executivo da CitrusBr (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos).

A demanda da China vem crescendo, e as exportações brasileiras de julho de 2017 a fevereiro último subiram 13% em volume e 23% em receitas, em relação a igual período anterior.

Mas, ao contrário do que ocorre no Brasil, a maior parte da produção americana fica no próprio país, diz Netto. As exportações são poucas.

No setor de etanol, Antonio de Padua Rodrigues, diretor da Unica (União da indústria de Cana-de-Açúcar), diz que "abre-se mais o mercado para o Brasil, mas tudo passará a ser uma questão de competição".

Se o produto brasileiro não é tributado e o americano é, a competição dependerá de logística.

No setor de carnes, o maior ganho vem para a suína, uma vez que o mercado chinês já tinha restrições para as carnes de aves e bovina.

Para Ricardo Santin, vice-presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o Brasil deverá ocupar parte da fatia de 274 mil toneladas exportadas pelos norte-americanos, em 2017, para os chineses.

Fonte: Folha de S. Paulo

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