Agropecuária | Publicada em 06/04/2018
A partir de agora a participação aumentará porque chegou a hora da soja. As exportações de março somaram 8,8 milhões de toneladas, dando início a um período de intensas vendas externas.
No ano passado, dos 68 milhões de toneladas desse produto que saíram dos portos brasileiros, 52 milhões foram de março a agosto.
As barreiras comerciais entre Estados Unidos e China podem elevar ainda mais as compras chinesas no Brasil.
As estimativas de consultorias privadas indicam que o país terá mais soja para vender neste ano. A produção será de 120 milhões de toneladas, acima dos 114 milhões de 2017.
Outros produtos cooperaram com a balança. As vendas externas de milho somaram 4,9 milhões de toneladas até março, 123% mais do que igual período de 2017.
Já as exportações de açúcar perderam ritmo. Compras menores dos principias importadores, devido à recomposição dos estoques mundiais, e participação maior de outros competidores fizeram o Brasil perder espaço.
As vendas externas deste ano recuaram para 4,75 milhões de toneladas, 15% menos do que no primeiro trimestre do ano passado e 25% menos do que em 2016.
As carnes mostram boa evolução. As exportações das de origem bovina superaram em 36% as de março de 2017, e as de frango evoluíram 12%. Há uma recuperação também na venda da carne suína, que somou 48,3 mil toneladas em março, mas um volume menor do que o de 2017.
O volume de commodities agrícolas exportado pelo Brasil aumentou no primeiro trimestre, mas os preços médios de vários produtos caíram.
A soja passou a liderar as receitas da balança no mês passado, mas ainda perde para o petróleo no acumulado do trimestre. A oleaginosa rendeu US$ 5,1 bilhões até março, um pouco abaixo dos US$ 5,3 bilhões do óleo. O minério de ferro veio a seguir, com US$ 4,5 bilhões.
Fonte: Folha de S. Paulo
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