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Déficit da balança comercial de lácteos recua 7,4% em 2017

Agropecuária | Publicada em 07/02/2018

A balança comercial de lácteos fechou 2017 com um recuo de 7,4% no déficit em relação a 2016, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Houve uma redução de 15% nas importações, que passaram de US$ 658,37 milhões em 2016 para US$ 561,91 milhões em 2017. Já as exportações geraram um faturamento total de US$ 112,58 milhões, o que representa uma queda de 34% em relação aos US$ 173 milhões de 2016.

"O ano de 2017 teve dois diferenciais importantes. A Venezuela, mesmo continuando a ser o principal destino de lácteos brasileiros com US$ 16,97 milhões, perdeu significativa importância. Em 2016, aquele país representou pouco mais que 48% das exportações brasileiras de lácteos. Já em 2017 este percentual caiu para 15%. Além disso, o Brasil passou a exportar para 53 países (Venezuela, Arábia Saudita, Chile, EUA, Argélia e Emirados Árabes Unidos foram os principais), nove a mais do que os 44 do ano passado, fato que contribui para a desconcentração das vendas", explica Marcelo Martins, diretor-executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos).

Exportações

Os produtos de valor agregado confirmaram o crescimento no ano. O leite condensado fechou o ano no topo da lista, com US$ 39,96 milhões exportados em 2017, e superou o leite em pó integral no ranking de produtos comercializados, cuja representação no faturamento total passou de 47% em 2016 para 21% em 2017. Os embarques de leite em pó tiveram uma queda de 70,1% em relação a 2016, sendo que o seu total passou de US$ 80,6 milhões para US$ 24,1 milhões em 2017. Já a exportação de queijos, principalmente os processados, passou de US$ 13,2 milhões em 2016 para US$ 18,1 milhões em 2017, um aumento de 37,5% no faturamento e de 17,6% no volume, que chegou a 3,5 mil toneladas.

Para Martins, o Brasil deve apostar na exportação de commodities se quiser consolidar a sua posição no mercado internacional. No entanto, ele identifica entraves nesse cenário. "Tivemos um aumento de 4% na produção de lácteos em 2017 relação a 2016, mas não conseguimos embarcar o excedente porque o nosso preço de mercado interno está desalinhado em relação aos valores praticados no exterior. Em 2016, a diferença era de 70% e caiu para 25% em 2017. Por esse motivo, a única maneira de sermos competitivos é aproximar o nosso preço ao do mercado internacional", avalia.

Em novembro, quando o preço do leite em pó nacional estava competitivo, o faturamento com os embarques deste produto totalizou praticamente US$ 7 milhões, que corresponderam a 2,3 mil toneladas, ou 42% do total exportado no ano.

Em parceria com a APEX-Brasil e o Ministério da Agricultura, a Viva Lácteos segue trabalhando pela abertura de novos mercados e participando em feiras para divulgar os produtos nacionais.

Importações

O aumento da produção e a baixa nas exportações fizeram com que as importações passassem de US$ 658 milhões em 2016 para US$ 562 milhões em 2017, o que representa uma queda de 14,5%. O leite em pó segue sendo o produto mais importado, mas a sua aquisição em 2017 totalizou US$ 332,2 milhões, uma redução de 20,4% em comparação aos US$ 417,3 milhões de 2016.

Fonte: MSLGROUP Andreoli

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