Agropecuária | Publicada em 26/01/2018
A Associação Europeia de Bioplásticos, em Berlim, anunciou nesta semana que o uso de bioplásticos feitos de cana de açúcar, madeira e milho poderiam crescer cerca de 50% nos próximos cinco anos.
Segundo a entidade, que inclui as empresas Cargill e Mitsubishi Chemical Holdings Corporation, o abastecimento de matéria-prima para os plásticos que ambiciona a indústria petroleira começa a ser desafiado pelas empresas que fabricam garrafas plásticas no lugar de combustíveis fósseis.
Os bioquímicos e bioplásticos podem diluir uma parte da demanda pelo petróleo, considerou Pieterjan Van Eytvank, consultor no Wood Mackenzie, um grupo de pesquisa da indústria petroleira.
Basf, o gigante alemão, e a papeleira finlandesa Stora Enso recém começaram o negócio para satisfazer a demanda de clientes como Coca-Cola e Lego. De acordo com entidades europeias especializadas, os bioplásticos supõem 1% aproximadamente da indústria de plásticos.
Atualmente, as companhias Braskem, com base em São Paulo, NatureWorks, nos Estados Unidos, e Novamont SpA, na Itália, constitutem os principais produtores desses materiais. Analistas coincidem que o crescimento desse mercado poderia estimular inclusive a demanda de petróleo.
Fonte: Agrolink
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