Agropecuária | Publicada em 10/11/2017
A Boehringer Ingelheim Saúde Animal levou à Itália um grupo de 85 pecuaristas de corte, produtores de leite, representantes de revendas agropecuárias, cooperativas de leite e pesquisadores brasileiros, dentre eles o gerente de saúde animal da Coopercitrus, Ícaro Antonio Garcia Filho, para conhecer, in loco, casos de sucesso da vacina Bovela® no combate à temível Diarreia Viral Bovina (BVD), uma das mais presentes e importantes doenças da pecuária mundial (corte e leite).
De acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), a BVD está entre as enfermidades que causam maior impacto na produção de carne e leite. Presente em praticamente todo o planeta é o agente de diversos problemas nas fazendas brasileiras, já tendo sido identificada em todos os estados.
“Nosso objetivo foi proporcionar uma experiência para os produtores brasileiros que enfrentam a BVD e buscam novas tecnologias para proteger os animais dessa doença silenciosa, mas sempre presente”, disse Pedro Bacco, diretor de Grandes Animais da Boehringer Ingelheim.
“Os participantes da Bovela Experience voltaram muito bem impactados pelos casos de sucesso no controle da BVD na Itália, tanto em pecuária de corte quando em pecuária de leite. Afinal, a BVD é uma doença silenciosa extremamente perigosa, pois provoca problemas reprodutivos (abortos, dificuldade de retorno ao cio, reabsorção embrionária, mumificação fetal); queda expressiva do ganho de peso dos animais; nascimento de bezerros fracos, que podem não sobreviver; queda da imunidade dos bovinos, abrindo a porta para o aparecimento de outras doenças; prejuízos à produção e à qualidade do leite, com aumento da contagem de células somáticas e bactérias totais; ou seja, é uma doença que além de respiratória e reprodutiva podemos classificar como produtiva.”, explica o médico veterinário Fernando Dambrós, gerente de produtos da Boehringer Ingelheim Saúde Animal.
“Indiscutivelmente, a BVD está entre os maiores problemas da pecuária brasileira, sendo uma doença endêmica. Sua prevalência é muito elevada, representada por milhares de animais PI (Permanentemente Infectados) presentes no rebanho nacional. Mas não temos programas de controle, a não ser iniciativas individuais. A pecuária brasileira precisa de novas tecnologias para vacinar o gado contra a BVD e, assim, contribuir para a melhoria da produtividade”, destaca a dra. Maristela Pituco, do Instituto Biológico de São Paulo.
Fonte: Boehringer Ingelheim
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