Agropecuária | Publicada em 08/11/2017
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforçou a necessidade do registro de queijos artesanais dentro do Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade Específica para Leite Ovino, que está em discussão no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A solicitação foi apresentada durante a 52ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos, realizada na quarta (1º), na sede do Mapa, em Brasília.
O assessor técnico da Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da CNA, Rafael Linhares, afirma que é urgente a necessidade de regulamentar a produção de queijos. Hoje, segundo ele, há muitos produtores dispostos a utilizar boas práticas para fabricação de queijos de qualidade, mas que estão na informalidade porque a regulamentação ainda não foi aprovada. O principal entrave é a definição do conceito de “artesanal”.
“A CNA acompanha e reforça o pedido ao Mapa para que a publicação desse regulamento seja efetivada. Precisamos colocar o produtor brasileiro, em específico o de queijo artesanal, na formalidade para aumentar competitividade, além de ter maior atrativo de investimentos e mais expectativa de ganho na atividade”, declarou.
De acordo com o presidente da Câmara Setorial, Paulo Schwab, “temos que trazer essa produção para dentro da formalidade por meio de legislações específicas. Existe certa morosidade, mas acredito que logo conseguiremos colocar no mercado interno e externo um produto de excepcional qualidade, com total segurança para os consumidores”.
Durante a reunião também foram debatidos temas como o Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PNESCO), o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA).
Outro tema tratado foi o Programa Agro +, lançado recentemente pelo Mapa. A iniciativa prevê a padronização de procedimentos, a melhoria do acesso à informação e a simplificação dos processos de exportação e importação, entre outras medidas, para ampliar a participação brasileira no mercado internacional.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
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