Agropecuária | Publicada em 20/10/2017
Com uma produção de milho brasileiro estimada pelo Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 97,7 milhões de toneladas, a agência norte-americana também prevê um recorde de exportações do cereal no país. Ao todo, no final do ciclo 2016/2017, espera-se que as exportações brasileira cheguem a 35 milhões de toneladas, mais do que o dobro registrado na temporada anterior.
Para o USDA, o motivo do recorde das exportações de milho foi o alto volume de produção que deixou os preços do país mais competitivos no mercado internacional. Além disso, o volume colhido de soja também foi um recorde e inviabilizou o espaço para armazenamento nas fazendas.
O consumo doméstico é previsto para fechar o ciclo em 59 milhões de toneladas, o que é um crescimento devido aos baixos preços do cereal, e a primeira usina de etanol de milho em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Na usina, se usam 585,000 toneladas do cereal para produção do combustível.
Por outro lado, a expectativa do USDA é de que os estoques finais de milho de origem brasileira é seja de 10,8 milhões de toneladas. O volume quase dobra as sobras do ano anterior e foi aumentado em relação a estimativa prévia do órgão norte-americano, quando a safra terminou com 6,7 milhões de toneladas.
Fonte: Agrolink
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