Agropecuária | Publicada em 13/10/2017
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de sexta-feira (13) e estendem as perdas dos últimos dias. O mercado acompanha as chuvas que caíram e que devem ser registradas nos próximos dias no cinturão produtivo e que, na visão dos investidores pode melhorar as condições das lavouras da safra 2018/19.
Por volta das 09h15 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 125,80 cents/lb com queda de 55 pontos, o março/18 também caía 55 pontos, a 129,55 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 55 pontos e estava sendo negociado a 131,95 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 40 pontos, cotado a 134,45 cents/lb.
O mercado recuou ontem também pelo segundo dia consecutivo diante das chuvas registradas no cinturão produtivo do Brasil, maior produtor e exportador do grão. "As chuvas mais expressivas observadas no Brasil depois de um período seco pressionaram os preços", disse Robert Bresnahan, presidente da Trilateral, à Reuters internacional.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 435,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 436,00 a saca. O mercado interno brasileiro continua registrando poucos negócios. O cenário piorou com as quedas externas recentes.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Com chuvas no Brasil, preços futuros recuam pelo 2º dia consecutivo na Bolsa de Nova York
A sessão desta quinta-feira (12) foi negativa aos preços do café negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). As principais posições da commodity finalizaram o dia com perdas entre 40 e 45 pontos. O vencimento dezembro/17 era cotado a 126,35 cents/lb e o maço/18 a 130,10 cents/lb.
O mercado recuou pelo segundo dia consecutivo diante das chuvas registradas no Brasil. "As chuvas mais expressivas observadas no Brasil depois de um período seco pressionaram os preços", disse Robert Bresnahan, presidente da Trilateral em River Forest, Illinois, em entrevista à Reuters internacional.
"Estava seco e o fato de terem recebido alguma chuva aliviou um pouco o medo", completa Bresnahan. Além disso, as informações sobre principal florada da safra 2018/19 no país também acabaram exercendo pressão negativa sobre os preços futuros.
Devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, comemorado no Brasil nesta quinta-feira (12), não houve negócios no mercado interno. Confira como fecharam os preços nesta quarta-feira:
O mercado brasileiro de café segue com pouquíssimos negócios. Os preços não atraem os produtores, nem mesmo com as altas dos últimos dias com preocupação com a produção em 2018/19. "O produtor de café nesses preços atuais vai vendendo para pagar a conta", afirma o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes.
Nesta quinta-feira (12) será feriado de Nossa Senhora da Conceição Aparecida no Brasil e a maioria das praças de comercialização deve voltar aos trabalhos apenas na próxima semana.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) com saca a R$ 500,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 2,32% e saca a R$ 463,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 480,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 2,37% e saca a R$ 453,00.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Varginha (MG) com saca a R$ 460,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Araguari (MG) e Franca (SP), ambas com queda de 4,26% e saca a R$ 450,00.
Na terça-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 454,45 e alta de 0,04%.
Fonte: Notícias Agrícolas
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