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Fim de vacinação elevaria em US$ 1 bi exportação

Agropecuária | Publicada em 24/07/2017

A retirada da vacinação contra a febre aftosa do rebanho brasileiro poderia acrescentar US$ 1 bilhão por ano à receita das exportações de carne bovina, estima Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

O cálculo leva em consideração o acesso a 5% de quatro dos principais mercados que restringem a compra da carne bovina in natura brasileira (Japão, Coréia do Sul, Indonésia e Taiwan), devido ao status sanitário do País, que é livre de febre aftosa com vacinação, explica o presidente da entidade, Antonio Camardelli.

O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, vende para mais de 150 países, mas não acessa importantes mercados. "Hoje, o Brasil deixa de exportar para 40% do mercado mundial pelo fato de ainda vacinar o rebanho", afirma Camardelli.

Em 2016, os embarques somaram US$ 5,5 bilhões e 1,4 milhão de toneladas.

O mercado "não-aftósico" gira US$ 4 bilhões por ano, diz o vice-presidente de Relações Internacionais do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) e presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (Giefa), Sebastião Costa Guedes.

"O plano brasileiro para retirada da vacinação, apresentado pelo Ministério da Agricultura, é o melhor possível", argumenta Guedes. "Santa Catarina - que é o único estado livre da doença sem vacinação- nos mostra que isso é possível", acrescenta. O Estado está desde 2001 sem vacinar.

O Ministério da Agricultura apresentou em São Paulo, no dia 5 de julho, um novo cronograma para o Programa Nacional da Febre Aftosa (PNEFA) que visa a obtenção do status de livre de aftosa sem vacinação para todo o País com reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A meta é que todos os estados brasileiros suspendam a vacinação do rebanho, de forma escalonada, a partir do primeiro semestre de 2019 até junho de 2021, com reconhecimento do processo pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de todo o território previsto para 2023.

Ações pontuais

O presidente da Agência de Defesa Sanitária do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz, afirma que o Estado planeja não realizar campanha de vacinação do rebanho a partir de 2019. O Estado tem em torno de 10 milhões de bovinos. "Só não decidimos se a última etapa de vacinação a ser realizada será em maio ou novembro do ano anterior", afirma Kroetz. "Temos algumas atividades e estrutura, que precisa estar a melhor possível", acrescenta ele.

Em 2015, o Estado anunciou a intenção, mas recuou por "questões econômicas". "Agora, estamos muito mais próximos que há dois anos." Ele cita o fortalecimento do quadro de servidores, com 838 funcionários, como uma das medidas a serem colocadas em prática para que o Paraná busque o reconhecimento brasileiro e internacional de livre da doença sem vacinação. "Os setores - tanto de carne bovina quanto suína - consideram que é possível fazer essa retirada da vacinação antes do que o governo federal estima para que possamos colher as vantagens competitivas desse avanço. O serviço sanitário do Estado deve ser tão bom que essa decisão possa ser tomada a qualquer tempo", explica Kroetz.

Não é a primeira vez que Estados brasileiros fazem esse movimento. O Rio Grande do Sul retirou a vacinação contra a febre aftosa em 1999, seguindo a Argentina e o Uruguai, e registrou focos da doença já no ano seguinte. "É improvável que aconteça o mesmo desta vez", garante o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques. "Temos confiança absoluta na condição sanitária [do País]. Fizemos testes em mais de meio milhão de animais."

O vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), Emílio Salani, afirma que, para a indústria o fim da vacinação não é problema. "Cabe ao governo decidir se isso pode ser feito", disse, minimizando o impacto da medida. As farmacêuticas brasileiras vendem 350 mil doses da vacina por ano, com receita de R$ 400 milhões.

Fonte: DCI

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