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Segmentos de frangos e suínos em alta

Agropecuária | Publicada em 22/06/2017

De acordo com a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre janeiro e março foi verificada alta de 2,4% no abate de suínos e de 1,3% no de frangos, frente a igual período do ano passado. Já no caso dos bovinos, o abate se manteve praticamente estável, com retração de apenas 0,5%. A produção de leite recuou 4,5%, o que é atribuído aos custos elevados e preços baixos pagos pelo produto em 2016, o que desestimulou a atividade.

De acordo com o analista de agronegócio da FAEMG, Wallisson Lara Fonseca, a instabilidade econômica do País comprometeu a renda das famílias, estimulando a migração do consumo para fontes de proteínas com preços mais acessíveis. Este fator fez com que a produção ficasse maior no primeiro trimestre.

“Por mais que o cenário interno ainda seja de muitas incertezas, a população manteve o consumo de proteína animal, mas houve uma migração da demanda para itens com valores mais acessíveis, como as carnes de frango, suínos e ovos”, disse Lara.

O levantamento do IBGE mostrou que em Minas Gerais, ao longo dos primeiros três meses de 2017, foram abatidos 1,28 milhão de suínos, o que representou um incremento de 2,4%. No período, o peso da carcaça cresceu 2,5% somando 108,3 milhões de toneladas.

Além da demanda maior no mercado interno, as exportações de carne suína apresentaram resultados positivos no primeiro trimestre. Segundo os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o faturamento das exportações cresceu 35,1% e somou US$ 11,2 milhões no primeiro trimestre. Ao todo foram embarcadas 5,4 mil toneladas de carne suína, variação positiva de 9,9%.

No caso do frango, a alta foi de 1,3% com o abate de 121,09 milhões de aves. Ao todo, o peso das carcaças atingiu 248,35 mil toneladas, volume 7,6% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2016.

Ao longo do primeiro trimestre, os embarques mineiros de frango ficaram 3,5% maiores, com a exportação de 53,1 mil toneladas. Em valor, a alta foi de 31,8%, com faturamento de US$ 87 milhões.

“Houve uma depressão nos custos de produção, o que também estimulou. Se o mercado consumidor está ávido, justifica o produtor investir em nutrição e ter uma conversão melhor. No caso de suínos e frangos, a cadeia opera em sintonia fina, just in time, com dias de produção alinhados ao abate. No período, as exportações foram favoráveis, o consumo interno ficou maior e os produtores puderam responder à demanda pelos custos menores, já que a produção de grãos foi maior”, explicou Lara.

Ovos - Resultado positivo também foi verificado na produção de ovos. Ao longo do primeiro trimestre, foram produzidas 75,73 milhões de dúzias de ovos de galinhas, aumento de 5,1% frente a igual período de 2016. O efetivo de galinhas ficou 1,7% inferior, somando 13,79 milhões de aves.

“É importante salientar que houve uma desmitificação de que ovo faz mal para a saúde. A população está cada vez mais instruída sobre os benefícios, o que tem contribuído para o incremento no consumo. Além disso, os preços estão mais favoráveis em relação às carnes, e o ovo é uma alternativa para a substituição. O ovo também é fonte para o preparo de vários pratos e produtos, como as massas por exemplo. Outro fator que tem estimulado o consumo é a tendência de uma alimentação fit, sendo o ovo um dos principais itens indicados”.

Produção de bovinos recuou 0,5%

Diferente do que ocorreu nos segmentos de frangos, ovos e suínos, a produção de bovinos encerrou o primeiro trimestre com recuo de 0,5% no abate, que somou 617,8 mil cabeças. O volume de carcaças chegou a 143,15 mil toneladas, queda de 2,3%.

O supervisor de pesquisa do IBGE Minas Gerais, Humberto Silva Augusto, explica que o número de bovinos abatidos em Minas poderia ser maior.

“Muitos animais criados em Minas Gerais são enviados para outros estados na hora do abate, o que reduz o número no Estado. Possuímos o segundo maior rebanho bovino do País, mas em abate ocupamos a sexta colocação. Uma parcela é de gado de leite, mas o número de animais abatidos em outros estados é relevante”, explicou Augusto.

A produção de leite no Estado também está menor. Entre janeiro e março foram adquiridos 1,51 milhão de litros de leite, volume 4,5% inferior ao registrado em igual intervalo do ano passado. O supervisor de pesquisa do IBGE explica que a pesquisa representa cerca de 70% da produção de leite do Estado.

“Além dos estabelecimentos sem inspeção, cuja produção não é contabilizada na pesquisa, parte do leite também é processada em outros estados”, explicou Augusto.

De acordo com o analista de agronegócio da FAEMG, Wallisson Lara Fonseca, os custos elevados e os preços baixos praticados nos últimos anos desestimulou o setor e o reflexo é sentido agora, com a queda na produção.

“Depois de anos de custos elevados e da margem de lucro em queda, o reflexo foi o não investimento do pecuarista de leite na atividade. O produtor está trabalhado com cautela, porque a margem está achatada ou negativa. Por mais que no ano passado os preços têm ficado em patamares altos, os custos foram recordes, o que desestimulou a atividade. Outro fator para a queda são as importações desenfreadas, o que impacta no cenário doméstico. A cadeia precisa ser competitiva para evitar as importações, o que depende da gestão e da cadeia estar unida”, disse Lara.

Fonte: Diário do Comércio

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