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Desemprego cresceu 8,7% para e atinge 14 milhões de trabalhadores
Agropecuária | Publicada em 31/05/2017
A população desempregada no terceiro trimestre encerrado em abril (14 milhões de pessoas) cresceu 8,7 % em relação ao observado entre novembro de 2016 e janeiro de 2017 (12,9 milhões de pessoas). Houve acréscimo de 1,1 milhão de pessoas não ocupadas na procura por trabalho. No confronto com igual trimestre do ano passado (11,2 milhões), esta estimativa subiu 23,1%, um aumento de cerca de 2,6 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
O levantamento trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a população ocupada (89,2 milhões de pessoas) caiu 0,7%, quando comparada com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (89,9 milhões de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2016, quando o total de ocupados era de 90,6 milhões de pessoas, houve queda de 1,5%, uma redução de 1,4 milhão de pessoas.
Segundo o IBGE, a taxa de desocupação foi estimada em 13,6% no trimestre móvel encerrado em abril de 2017, ficando 1,0 ponto percentual acima da taxa do trimestre que terminou em janeiro (12,6%). Na comparação com o mesmo período de 2016 (11,2%), o quadro também foi de acréscimo (2,4 pontos percentuais).
O número de empregados com carteira assinada (33,3 milhões) reduziu 1,7% (menos 572 mil pessoas) na comparação com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (33,9 milhões). Frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, houve queda de 3,6%, o que representou a perda de aproximadamente 1,2 milhão de pessoas nessa condição.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.107) ficou estável frente ao trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (R$ 2.095) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.052).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 183,3 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (R$ 183,5 bilhões) e frente ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 181,2 bilhões).
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017, houve expansão nos grupamentos indústria geral (1,8%) e alojamento e alimentação (3,0%). No mesmo período, houve queda nos grupamentos agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-2,4), construção (-4,1%) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,6%). Nos demais grupamentos, o quadro foi de estabilidade.
Fonte: Revista Globo Rural
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