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Pecuarista tem direito de vender gado à vista, diz Acrimat

Agropecuária | Publicada em 26/05/2017

O diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, defendeu, nesta quinta-feira (25/5) o direito do pecuarista vender seu gado à vista para o frigorífico. Ele disse respeitar a decisão da empresa de querer pagar a prazo pelo animal para abate, mas ressaltou que o produtor precisa ter uma alternativa.

O representante dos pecuaristas mato-grossenses defendeu essa posição depois que a JBS comunicou ter padronizado seus processos de compra com pagamento em 30 dias, “o que já acontece em 97% das praças onde atua”. Em Mato Grosso, a gigante da proteína animal responde por quase metade dos abates de bovinos.

“O produtor sempre teve a opção de vender à prazo ou à vista. Faz parte do negócio buscar as melhores oportunidades. O produtor que tem vontade de vender à vista deve ter seu direito assegurado”, disse Vacari, negando que a Acrimat tenha recomendado aos criadores do Estado que vendam para a JBS.

Vacari afirmou que, por enquanto, apenas o conglomerado chefiado pela família Batista comunicou a suspensão de compra de gado à vista. Se outras empresas adotarem medidas semelhantes, o diretor da Associação avaliou que seria desastroso para as relações de mercado.

A Marfrig Global Foods, outra grande empresa do setor de carne bovina, ainda paga à vista pelo gado para abate. Mas essa modalidade representa apenas um terço do total, disse, também nesta quinta-feira, o CEO da empresa, Martin Secco. Ele acrescentou que a compra do gado para pagar em 30 dias está cada vez mais comum.

“O nosso normal é 30 dias de prazo. É possível o produtor, no pagamento em 30 dias, descontar no banco e receber o dinheiro imediatamente. Na Marfrig, 30% são à vista”, explicou Secco.

ICMS menor

Luciano Vacari disse que essa dificuldade de vender gado à vista para a indústria foi o que motivou a solicitação feita ao governo do Estado de Mato Grosso, de zerar a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na saída do gado para abate em outro estado. Atualmente, a taxa cobrada é de 7%.

Em reunião com representantes dos pecuaristas, realizada na quarta-feira (24/5), a posição do governo estadual foi a de que zerar o ICMS é difícil. A alternativa seria baixar o imposto para 2,5%, o mesmo cobrado quando o gado é abatido dentro de Mato Grosso.

Vacari disse que essa alíquota não resolve a situação da competitividade no trânsito interestadual do gado mato-grossense. E ressaltou que a medida seria adotada pelo governo de forma emergencial.

“Não estamos pressionando nem colocando a faca no pescoço do governo do Estado. Nós só queremos que ele seja sensível à situação de 100 mil produtores”, disse Vacari, durante o seminário A Força do Campo, promovido pelo Banco Santander, em Cuiabá (MT).

O diretor da Acrimat disse que frigoríficos de pequeno e médio porte de outros Estados que já demandam gado de Mato Grosso.

Para Marcos da Rosa, o governo e os pecuaristas estão atrás de uma solução que não existe. Atualmente, ele preside a Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil), mas, anos atrás, esteve à frente de grupos de pecuaristas credores de frigoríficos que passavam por processos de recuperação judicial.

“Estávamos adormecidos. Agora a casa caiu e todo mundo está procurando uma solução que não existe”, disse Rosa, ressaltando a incerteza no mercado depois que os donos da JBS resolveram fazer as delações à Justiça.

*O repórter viajou a convite do Banco Santander

Fonte: Revista Globo Rural

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