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Receita com as exportações de MG cresce 9,8%

Agropecuária | Publicada em 09/05/2017

Os preços valorizados das commodities no mercado mundial foram fundamentais para que as exportações do agronegócio de Minas Gerais encerrassem o primeiro quadrimestre com faturamento de US$ 2,4 bilhões, valor 9,8% superior ao registrado no mesmo intervalo do ano anterior. O resultado foi alcançado pela valorização da tonelada, uma vez que o volume exportado recuou 10,2% com o embarque de 2,6 milhões de toneladas de produtos oriundo das atividades agrícolas e pecuárias. Entre os produtos, destaque para as exportações de café e soja, que seguem com alta no faturamento. O setor respondeu por 28,7% dos embarques totais do Estado.
 
Os dados foram analisados pela Seapa (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) com base nas informações do Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Nos primeiros quatro meses do ano, o preço médio pago pela tonelada exportada ficou em US$ 950,24 ante os US$ 777,54 registrados em igual período de 2016, variação positiva de 22,2%.
 
“É interessante ressaltar que os preços das commodities no mercado internacional estão melhores que ano passado. Por isso, mesmo com redução de 10,2% no volume embarcado, o resultado foi extremamente positivo porque os produtos são valorizados”, disse o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez.

Entre janeiro e abril, a balança comercial do agronegócio registrou superávit de US$ 2,29 bilhões, valor que ficou 9,01% maior do que o registrado em igual intervalo de 2016. As importações do setor somaram US$ 183,5 milhões, aumento de 20%.
 
Produtos - O café, item que respondeu por 48,3% dos embarques do agronegócio, encerrou o período com alta de 12,4% no faturamento, que atingiu US$ 1,19 bilhão. Em volume foi verificada queda de 4,5%. Ao todo, foram exportadas 406,9 mil toneladas de café.
 
A alta no faturamento das exportações de café foi impulsionada pelo valor da tonelada. Enquanto no primeiro quadrimestre de 2016 a tonelada de café estava avaliada em US$ 2.498, em igual período deste ano o volume foi negociado a US$ 2.941, valorização de 17,7%.
 
Resultado positivo também foi verificado no complexo soja, cujo embarque cresceu 11,7% atingindo uma receita de US$ 416,3 milhões. As exportações de soja em grãos somaram 932,4 mil toneladas, queda de 5,3% frente ao ano anterior. Já o faturamento, US$ 361,7 milhões, ficou 5,5% superior.
 
Alta também no farelo de soja. Ao todo foram exportadas 88 mil toneladas, crescimento de 34,1%. Em faturamento a elevação ficou em 84,1% movimentando US$ 54,5 milhões. “Já esperávamos o incremento nas exportações em função da colheita e da demanda chinesa, que está maior. Com a alta, a soja voltou a ocupar a segunda posição nos produtos mais exportados do agronegócio, ultrapassando o setor sucroalcooleiro. A exportação de farelo de soja em alta é extremamente importante, já que embarcamos um produto com maior valor agregado”, disse Albanez.
 
Embarques de carne têm alta no acumulado do ano
 
No grupo das carnes foi verificado incremento de 17,6% no faturamento, que encerrou o período em US$ 306,1 milhões. O volume ficou praticamente estável, com pequena retração de 0,4% e o envio de 122,9 mil toneladas ao mercado externo.
 
As exportações de carne bovina movimentaram US$ 156,7 milhões, alta de 18,4%. O volume exportado cresceu 13,5% com a exportação de 39,7 mil toneladas.
 
O faturamento gerado com os embarques de carne suína cresceu 6,1% e encerrou o primeiro quadrimestre em US$ 13,7 milhões. Em volume, foi verificada retração de 12,9%, com a exportação de 6,7 mil toneladas.
 
Mesmo com a queda de 7,3% em volume embarcado, que somou 72,2 mil toneladas, o faturamento obtido com as negociações de carne de frango com o exterior cresceu 14% e encerrou o período em US$ 108,8 milhões.
 
O resultado do grupo das carnes é considerado positivo, principalmente, após a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, e que gerou embargos de alguns países à carne brasileira.
 
“Não registramos impactos significativos da operação no desempenho do grupo das carnes. Como a maioria dos países retomou as importações, nossa expectativa era de uma possível queda nos preços, o que não foi registrado”, explicou o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez.

O representante da Seapa, destaca o crescimento verificado nas exportações de rações para animais. Entre janeiro e abril, os embarques cresceram 55,3% em faturamento e 78,7% em volume. Ao todo foram exportadas 19,6 mil toneladas de ração, o que movimentou US$ 17 milhões. “É um crescimento interessante para o Estado, que está exportando um produto de maior valor agregado”, disse Albanez.

Fonte: Diário do Comércio

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