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Mercado do milho sobe na Bolsa de Chicago nesta 4ª feira e segue de olho nos EUA

Agropecuária | Publicada em 05/04/2017

O mercado do milho trabalha em alta na sessão desta quarta-feira (4) na Bolsa de Chicago. Os futuros do cereal, por volta das 9h40 (horário de Brasília), subiam entre 2,25 e 2,50 pontos, com o maio/17 valendo US$ 3,65 por bushel. Assim como acontece na soja, as cotações buscam garantir uma recuperação após algumas perdas recentes.

"A movimentação é notadamente técnica, mas fatores fundamentais, como a redução da projeção de área nos EUA e chuvas nas áreas em colheita na Argentina ajudam na formação do preço. Depois de vários dias de paralisação por causa de chuvas – muito aguardadas –, no sul dos EUA os trabalhos de campo devem ter melhor sequência a partir de agora", explica o economista e analista de mercado Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais.

E até que se conheça um cenário mais fiel para a nova safra dos Estados Unidos, ainda como explicam analistas e consultores de mercado, as cotações seguirão mantendo esse comportamento técnico, com os traders buscando novidades que possam definir um caminho mais claro para as cotações.

Ainda nesta quarta, o mercado internacional conhece os números da demanda, com o relatório de estoques de etanol norte-americanos, trazendo informações ainda sobre as margens de processamento, segundo o analista de mercado Bryce Knorr, do portal internacional Portal Farm Futures.

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:


Depois dos ganhos recentes, milho passa por correção técnica e fecha 3ª feira em queda na Bolsa de Chicago

Após as recentes valorizações registradas, os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a ceder no pregão desta terça-feira (4). As principais posições da commodity exibiram perdas entre 4,25 e 4,75 pontos. O vencimento maio/17 era cotado a US$ 3,63 por bushel, enquanto o julho/17 era negociado a US$ 3,70 por bushel. O setembro/17 finalizou a sessão a US$ 3,78 por bushel.

Conforme informações reportadas pela Reuters internacional, as cotações do cereal voltaram a recuar com o movimento de retomada de lucros, por parte dos investidores. "Os comerciantes tomaram lucros depois dos preços atingirem os melhores patamares das últimas três semanas", divulgou a agência de notícias.

Nos dois últimos pregões, as cotações do cereal acumularam ganhos expressivos após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) confirmar uma redução na área destinada ao plantio do grão no país. A área plantada deverá somar 36,42 milhões de hectares nesta temporada.

Inclusive, nos EUA, os produtores já iniciaram o cultivo do cereal na região sul. E depois de um período com chuvas, as perspectivas são de melhores condições para o plantio do grão. Os trabalhos nos campos deverão ser intensificados durante os meses de abril e maio.

"Essa janela de plantio parece que se abre quando chegamos à última quinzena de abril. Nós não vemos nenhum problema em plantar", disse Don Roose, presidente da Iowa Commodities.

Em contrapartida, os participantes do mercado ainda acompanham as informações vindas da América do Sul. "Ainda assim, a colheita abundante registrada em 2016 permanece e os estoques trimestrais estão elevados, apesar das taxas recordes de uso do grão. E as potencialidades de culturas da América do Sul também parecem preocupantemente grandes", disse Tobin Gorey, ao Agrimoney.com.

Mercado brasileiro


As cotações do milho praticadas no mercado brasileiro apresentaram ligeiras modificações nesta terça-feira. Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o valor cedeu 4,17% em Tangará da Serra (MT) com a saca a R$ 23,00. Em Campo Grande (MS), o recuo ficou em 2,27% e a saca a R$ 21,50.

Na região de Assis (SP), os preços baixaram 2,08% e a saca fechou o dia a R$ 23,50. Por outro lado, na praça de São Gabriel do Oeste (MS), a cotação subiu 2,33%, com a saca cotada a R$ 22,00. No Porto de Paranaguá, o dia foi de estabilidade com o valor futuro a R$ 29,00 a saca.

De modo geral, as cotações do cereal apresentaram quedas significativas nos últimos 15 dias, conforme destaca o pesquisador do Cepea, Lucilio Alves. O cenário é decorrente da boa safra de verão, das condições favoráveis da safrinha, com clima bom e plantio dentro da janela ideal e, da deflagração da Operação Carne Fraca.

"Com isso, deveremos acompanhar uma disputa mais acirrada entre compradores e vendedores no mercado. De um lado, teremos os compradores tentando pressionar as cotações e, de outro, os vendedores esperando alguma motivação que eleve ou diminua a pressão nos preços do milho. Em algumas regiões, os preços já estão abaixo dos valores mínimos", explica Alves.

Quadro que já justificaria uma intervenção do Governo no mercado do cereal, através de leilões de escoamento da produção, conforme acreditam os especialistas. "Com uma disponibilidade de milho acima de 97 milhões de toneladas e uma estimativa de consumo interno de 56 milhões de toneladas, precisaremos encontrar compradores para mais de 41 milhões de toneladas. Esse é o nosso desafio", reforça o pesquisador.

Ainda conforme ressalta Alves, os preços no Brasil se aproximam dos valores praticados na Bolsa de Chicago e estão menores do que os da Argentina. "E há demanda no mercado internacional, com isso, podemos superar 24 milhões de toneladas nos embarques nessa temporada, de fevereiro de 2017 a janeiro/18. Precisaríamos de exportações entre 29 a 30 milhões de toneladas para mantermos os estoques de passagem próximos aos níveis dos anos anteriores, entre 8 a 12 milhões de toneladas", completa.

Contudo, o comportamento do câmbio e os níveis de preços externos ainda precisarão ser avaliados, conforme afirma Alves.

Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações apresentaram perdas mais fortes nesta terça-feira. As principais posições do cereal caíram entre 1,26% e 2,14%. O contrato maio/17 era cotado a R$ 27,40 a saca e o setembro/17 a R$ 26,90 a saca. Já o novembro/17 finalizou o pregão a R$ 27,70 a saca.

Os preços do cereal acompanharam as perdas registradas no mercado internacional e também no câmbio. A moeda norte-americana finalizou a sessão a R$ 3,0978 na venda, com desvalorização de 0,55%. O nível é o mais baixo desde o dia de 22 de março, quando o câmbio tocou o patamar de R$ 3,0957.

De acordo com dados da Reuters, os investidores estão mais aliviados com a cena política no Brasil, depois do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiar o julgamento da chapa Dilma-Temer.

Fonte: Notícias Agrícolas

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