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Previsão para Minas Gerais é de aumento de 8,15% em 2016

Agropecuária | Publicada em 22/02/2017



O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais cresceu 1,3% em novembro, elevando para 8,15% a alta acumulada nos primeiros 11 meses de 2016. Com base nos dados de novembro, a estimativa para 2016 é de que o PIB do setor tenha alcançado R$ 203,9 bilhões. O incremento no resultado se deve à maior produção agrícola e aos preços valorizados em algumas culturas, com destaque para o milho, feijão e a cana-de-açúcar. Do valor total do PIB, R$ 112,7 bilhões serão provenientes da atividade agrícola e R$ 91,18 bilhões da pecuária. O PIB do agronegócio de Minas Gerais responde por 13,87% do PIB nacional do setor.
 
O PIB do agronegócio mineiro é estimado pelo Cepa (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), com o apoio financeiro da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e apoios operacional e técnico da FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) e do SENAR MINAS.
 
Dentre os segmentos que compõem o agronegócio, no acumulado do ano até novembro, foi verificada alta de 2,46% em insumos, 5,75% no primário, 13,1% na indústria e 8,28% em serviços. A coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, Aline Veloso, destaca o crescimento da indústria na parcial de 2016, o que é considerado fundamental para agregar valor à produção.
 
“O crescimento na indústria é muito importante para o agronegócio. A expansão no Estado mostra que o produtor esta pensando na agregação de valor. Acreditamos que as adequações na legislação, anunciada na semana passada através da Instrução Normativa nº5 (IN5), vão fortalecer as agroindústrias de pequeno porte, que poderão ser regulamentadas. Vários setores serão beneficiados e potencializados como o de queijos, mel, carnes, bebidas, doces, entre outros”, explicou.
 
O resultado positivo do PIB foi puxado pela atividade agrícola. Em novembro, o PIB da agricultura aumentou 2,69%, elevando para 19,4% o crescimento entre janeiro e novembro de 2016. O valor estimado das culturas para 2016, com base nos dados de novembro, é de R$ 112,7 bilhões. Nos 11 primeiros meses de 2016, a agricultura respondeu por 55,28% do PIB estadual do agronegócio.
 
No mês, foi verificada alta em três dos quatro segmentos da atividade agrícola. O maior crescimento foi no segmento primário (4,09%), seguido pelo de serviços (2,75%) e indústria (2,29%). Somente o de insumos apresentou retração de 1,41%. No acumulado dos primeiros 11 meses de 2016, o setor de insumos encerrou o período com queda de 3,19%. Nos demais segmentos foram registradas altas de 28,02% no primário, 17,3% na indústria e 19,37% em serviços.
 
Na comparação anual, o café, principal produto do agronegócio, apresentou alta de 36,23% no faturamento, resultado da safra 36,42% maior. Os preços apresentaram pequena variação negativa de 0,13%. O faturamento da cana-de-açúcar cresceu 12,23%, estímulo que veio dos preços 12,73% maiores. A produção recuou 0,45%. “A demanda mundial em alta pelo açúcar é um dos fatores que justificam a levação, ainda que a produção de cana tenha ficado menor”, explicou Aline.
 
O preço pago pelo milho cresceu 53,52%, contribuindo para que o faturamento da cultura ficasse 31,17% maior. A produção, em função da estiagem na segunda safra, recuou 14,56%. A produção 34,72% maior de soja foi fundamental para que o faturamento da cultura crescesse 34,7%, uma vez que os preços ficaram estáveis.
 
Já no feijão foi verificada alta de 76,27% no faturamento, estimulado pelos preços 71,8% maiores e pela produção 2,6% superior. O aumento de 17,78% nos preços e de 3,87% na produção de batata fez com que o faturamento da cultura crescesse 22,34%.
 
Pecuária deve registrar queda de 3,13%
Ao contrário da agricultura, os resultados da pecuária foram negativos. De acordo com o levantamento do Cepea, o setor recuou 0,37% em novembro, fazendo com que a queda no acumulado dos primeiros 11 meses alcançasse 3,13%. A pecuária é responsável por 44,72% do PIB do agronegócio de Minas. O valor estimado para 2016, com base nos dados de novembro, é de R$ 91,18 bilhões.
 
No mês, entre os segmentos, neste ramo houve alta apenas no de insumos (0,26%) e recuo nos demais: de 0,91% para indústria, de 0,5% para serviços e de 0,3% para primário. Entre janeiro e novembro de 2016, foram registradas quedas no segmento primário (3,18%), na indústria (6,55%) e em serviços (4,27%). Alta somente em insumos, 7,1%, puxado, principalmente, pelo custo elevado da ração animal em 2016.
 
O resultado negativo na pecuária se deve ao baixo desempenho da produção de bois e vacas. No acumulado de janeiro a novembro de 2016, frente a igual período de 2015, o faturamento do boi recuou 10,6%, influenciado pela queda de 6,42% na produção e de 4,51% nos preços. No segmento das vacas, a produção caiu 22,23% e os preços recuaram 3,92% fazendo com que o faturamento encerrasse o período com queda de 25,28%.
 
No segmento de suínos, a queda de 0,71% no faturamento é justificada pelos preços 6,08% menores e pela produção 5,72% superior. O faturamento do leite cresceu 12,97%, resultado da produção 5,63% menor e dos preços 19,72% superiores. O faturamento da produção de ovos cresceu 20,28%, os preços 15,11%, e a produção 4,49%.
 
A produção 6,38% maior e os preços 1,77% superiores fizeram com que o faturamento do frango crescesse 8,26%. “Os consumidores, devido aos desdobramentos da economia, estão buscando fontes de proteína mais barata, o que favorece a produção de frangos, por exemplo, já que os preços são mais acessíveis”, explicou a coordenadora A coordenadora da Assessoria Técnica da Faemg, Aline Veloso.

Fonte: Diário do Comércio

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