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Indústria teme falta de insumos para ração

Agropecuária | Publicada em 08/02/2017

O plantio de milho aumentou, as condições climáticas são favoráveis e a previsão é de safra recorde, mas mesmo assim a agroindústria de aves previne uma eventual escassez de insumos para a ração animal. As medidas visam evitar crise semelhante a de 2016.

Segundo especialistas ouvidos pelo DCI, apesar do cenário positivo, ainda é cedo para traçar a disponibilidade de grãos para a alimentação das aves. Porém, outros dão como certa a ampla oferta e a pressão baixista nos preços que virá junto à colheita.

No entanto, "o mercado recebeu um anúncio que exemplifica a preocupação de diversas agroindústrias, que estão firmando contratos para compra de insumos de forma antecipada, com o objetivo de evitar o cenário vivido em 2016", adverte o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra.

Ele se refere ao contrato firmado pela BRF para a aquisição de farelo de soja da norte-americana Bunge no valor R$ 910 milhões. O acordo foi aprovado no final de janeiro e divulgado na terça-feira (31).

Apesar da movimentação, Turra afirma que as indústrias estão tomando decisões de maneira individual, de acordo com as peculiaridades de suas estratégias - todas cautelosas.

"Vale lembrar que há uma boa expectativa sobre a oferta de insumos, tanto no mercado interno quanto no internacional, o que deve nos favorecer com custos mais equilibrados",diz o dirigente.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a colheita de 84,48 milhões de toneladas milho nesta safra, 26,9% acima do ciclo passado. A área do cereal subiu 1,1% no intervalo, mas a produtividade saltou 25,6%. O milho é o principal insumo da ração animal, seguido pelo farelo de soja.

Nos cálculos do diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres, a cotação acumulada do frango terminado caiu de 15,3% desde o início de janeiro, sendo que no mercado atacadista o produto recuou 8,2%, fruto de um consumo interno que ainda patina. "Para alguns cortes como a coxa, a dificuldade de venda tem sido ainda maior", acrescenta a pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) na área de aves e suínos, Camila Ortelan.

Nessa época, o brasileiro tem gastos extras - como impostos e material escolar - e costuma sair da rotina em relação aos hábitos alimentares. "As férias também alteram a dieta", destaca Torres.

Na visão do analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o alojamento de pintos de corte no último bimestre foi muito elevado, ao mesmo tempo em que a demanda externa preocupa, o que amplia a oferta interna. "A queda [dos preços] pode se estender mais do que o esperado, considerando que o setor precisa trabalhar no controle da oferta para ajustar o mercado doméstico. Mais uma vez o Brasil depende das exportações para obter receitas", nota.

Já o especialista da Scot Consultoria aposta na reação do consumo a partir de fevereiro. Segundo ele, a melhora nos preços do atacado deu seus primeiros sinais. Nos últimos sete dias, a cotação da carcaça de frango aumentou R$ 0,03, para R$ 3,58/quilo.

No âmbito de produção, entre janeiro e setembro de 2016 - últimos dados disponíveis - o País abateu 4,45 bilhões de cabeças, alta de 3,7% sobre um ano antes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A crise elevou a procura por proteínas de menor preço", observa Torres.

Fonte: DCI

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