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Veneno de aranha e proteína de vírus podem ser arma poderosa contra a mosca branca

Agropecuária | Publicada em 31/01/2017

Uma proteína artificial, com ação inseticida, pode ser uma poderosa ferramenta de controle da mosca-branca, praga que ataca culturas como soja, algodão, feijão e tomate. Por meio da biotecnologia, cientistas da Embrapa Hortaliças (DF) estão desenvolvendo uma proteína formulada a partir da associação de outras duas, uma tóxica e outra pertencente a um begomovírus, o microrganismo transmitido pela própria mosca-branca.

A proteína artificial é obtida a partir da fusão da proteína da capa proteica (CP) do vírus – responsável por formar um envoltório que reveste o material genético desse microrganismo – com uma molécula tóxica isolada do veneno de aranhas. Essa molécula possui efeito letal e específico para insetos, desde que atinja a hemolinfa, que é o líquido que circula nos vasos dos animais invertebrados, como se fosse o sangue em animais vertebrados, e alcance o sistema nervoso central do inseto, causando paralisia.

A hipótese é de que quando o inseto ingere a proteína, a CP transporta a molécula tóxica do sistema digestório para o sistema circulatório, e de lá para o sistema nervoso, onde ocorre o bloqueio de neurotransmissores que causam espasmos na praga, até causar sua morte.

A ingestão apenas da molécula tóxica pela mosca-branca não surte efeito porque, uma vez no trato digestivo, ela é excretada antes de atingir a hemolinfa. É exatamente nesse ponto que entra a CP do vírus para atuar como um cavalo de Troia e permitir que o veneno chegue ao destino.

No organismo do inseto, o vírus tem um ciclo circulatório e isso permite que ele transite do aparelho digestório para a hemolinfa. Logo, a proteína de fusão soma o efeito da molécula tóxica do veneno de aranha ao mecanismo de circulação do vírus dentro do inseto e, assim, promove uma pane no funcionamento do organismo da mosca-branca.

Para o biólogo Erich Nakasu, o desafio maior da pesquisa não é sintetizar a proteína de fusão, mas garantir que a proteína tóxica seja produzida em conjunto com a capa proteica viral, e que se mantenha protegida dentro do corpo do inseto contra seus mecanismos naturais de defesa para, então, chegar ao sítio de ação em condição de expressar o efeito tóxico, provocando a morte do inseto.

“Há duas possibilidades traçadas para conseguir o efeito tóxico: desenvolver uma planta que expresse a proteína de fusão, sendo a fonte do produto tóxico, ou alimentar o inseto com uma dieta artificial”, diz, ao destacar que o próximo passo será testar esse método de controle da praga em casas de vegetação sob condições controladas.

Fonte: Revista Globo Rural

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