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Proteger rios custa US$ 2 por pessoa, diz organização ambiental

Agropecuária | Publicada em 12/01/2017

Preservar rios e suas nascentes custa US$ 2 por pessoa. É o que afirma um estudo realizado pela organização ambiental The Nature Conservancy (TNC), uma das maiores organizações ambientais do mundo, divulgado nesta quinta-feira (12/1). O levantamento foi realizado em 4 mil cidades (grandes e médias), em vários continentes.

O estudo “Para Além do manancial: benefícios ambientais, econômicos e sociais da proteção das fontes de água” mostra ainda como o reflorestamento e a adoção das boas práticas agrícolas (BPA) poderiam baixar ainda mais este custo, caso sejam adotadas em maior escala.

De acordo com o estudo, a principal ameaça à disponibilidade de água, em médias e grandes cidades, é a erosão dos rios e nascentes e ações simples, como a manutenção da vegetação às margens destes cursos de água e as florestas nativas próximas às nascentes, poderiam reduzir significativamente o risco de faltar água – e torna-la de melhor qualidade, às populações urbanas em 80% dos municípios analisados.

Giullio Boccaletti, diretor executivo global do programa de águas da TNC, explica que além destas ações simples, incentivar o reflorestamento de áreas estratégicas e a adoção de boas práticas agrícolas reduzem significativamente a presença de sedimentos e nutrientes nas fontes de água usadas para abastecer as cidades.

"Proteger as terras ao redor dos mananciais é fundamental para garantir o fornecimento de água em longo prazo", diz Boccaletti. "Infelizmente, 40% das áreas de mananciais, no mundo, mostram níveis moderados ou altos de degradação. Os impactos disso sobre a segurança hídrica podem ser graves". No caso dos mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, o índice de degradação é superior a 70%.

Além de ajudar a garantir a disponibilidade de água nos reservatórios, as soluções baseadas na natureza propostas pelo estudo geram benefícios. O reflorestamento e a conservação das florestas já existentes proporcionam a captura de gases que causam o aquecimento global (GEE) e reduzem os impactos das mudanças climáticas.

No campo, a adoção das boas práticas agrícolas, técnicas de manejo que reduzem o impacto gerado pela produção de alimentos no meio ambiente, contribuem para a preservação da biodiversidade dos solos. "Atribuindo um valor a esses benefícios indiretos, podemos mobilizar meios inovadores e de melhor custo-benefício, necessários para financiar a proteção dos habitats e as atividades de manejo da terra", afirma Andrea Erickson-Quiroz, diretora executiva de segurança hídrica da TNC.

Investimentos

O relatório estima que, para aumentar em 10% a redução dos sedimentos e nutrientes em 90% das bacias de mananciais, seria necessário aumentar os gastos anuais com os programas de financiamento de serviços ambientais de US$ 42 bilhões para US$ 48 bilhões. Esse patamar de financiamento representa 8% dos gastos com a água em todo o mundo, e equivale ao que cidades como Nova York gastam na proteção das bacias que abastecem seus moradores.

Com esse investimento, seria possível aumentar a segurança hídrica de pelo menos 1,4 bilhão de pessoas, se ele se concentrar em bacias cuja redução de sedimentos e nutrientes é mais econômica. No caso de metade das cidades analisadas, proteger as águas dos mananciais poderia custar US$ 2 por pessoa, ou menos, anualmente.

O estudo também destaca a importância dos mecanismos conhecidos como Fundos de Água, que permitem aos usuários de água que vivem ao longo de uma bacia hidrográfica financiar a preservação e a restauração das terras no começo da bacia.

O relatório estima que uma em cada seis cidades (o que corresponderia a aproximadamente 690 cidades, prestando serviço a mais de 433 milhões de habitantes em todo o mundo) tem potencial de recuperar integralmente os custos das medidas de preservação somente com a economia que teriam com o tratamento da água.

Brasil

No Brasil, a TNC criou a Coalização das Cidades pela Água, em parceria com o setor privado. O projeto foi lançado no final de 2015, com o objetivo de aumentar a segurança hídrica em 12 regiões metropolitanas até 2020. A ação envolve 46 mil famílias instaladas em zonas urbanas e rurais no início de 21 bacias hidrográficas, uma área de 460 mil hectares de florestas.

O relatório foi elaborado em parceria com o Projeto Natural Capital, a Forest Trends, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Parceria de Fundos de Água da América Latina.

Fonte: Revista Globo Rural

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