NFe Youtube - Coopercitrus Mapa do Site

Notícias

CITROS/Perspectivas: Oferta limitada em 2017 deve manter firme preço da laranja

Agropecuária | Publicada em 11/01/2017

As primeiras impressões referentes à safra 2017/18 indicam que a produção de laranja no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro pode ser superior à atual (2016/17), mas ainda não deve atingir volumes significativos. Mesmo com o clima favorável no período das floradas e do “pegamento”, a produção da próxima temporada ainda será insuficiente para recuperar os baixos estoques de passagem previstos para o final de 2016/17, em 30 de junho de 2017. Assim, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a oferta deve continuar apertada frente à demanda em 2017/18, mantendo a tendência de preços firmes aos citricultores por mais um ano.

De fato, as indústrias adiantaram bastante a contratação (desde outubro/16), com os novos negócios para 2017/18 entre R$ 20,00 e R$ 25,00/caixa de 40,8 kg, colhida e posta na processadora – alguns com adicional de participação, conforme o preço do suco de laranja no mercado internacional. O forte interesse em fixar contratos com antecedência seria mais um indicador de que 2017 pode ser um ano de elevada demanda industrial, já que esta seria uma estratégia para tentar recuperar pelo menos parte dos estoques de suco.

Receosos em um primeiro momento, a maior parte dos citricultores começou a negociar com as indústrias apenas em novembro/16. Em dezembro/16, novas negociações foram fixadas, mas muitos produtores ainda aguardam a aproximação da safra para observar se reajustes nas remunerações serão realizados.

As floradas, ocorridas em agosto/16 na maioria dos pomares, foram consideradas satisfatórias e, diferentemente de 2015, receberam chuvas dentro ou acima da média, além de clima mais ameno, o que favoreceu o “pegamento” dos frutos. Além disso, a retomada dos investimentos em tratos culturais, impulsionada pelos maiores preços de 2016, reforça a expectativa de aumento da produção – em anos de baixas cotações, muitos produtores deixam de adubar os pomares.

Relatório de dezembro do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indica produção de 340 milhões de caixas de laranja em 2017/18 no estado de São Paulo, avanço de 37% em comparação com a temporada 2016/17. Produtores consultados pelo Cepea, por sua vez, apostam em resultados mais próximos a 300 milhões de caixas. De qualquer forma, esses volumes ainda não seriam suficientes para trazer novamente os estoques de suco de laranja para o equilíbrio técnico de 300 mil toneladas, já que 2016/17 deve terminar praticamente sem suco armazenado.

Segundo a CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos), o resultado final, em junho de 2017, pode ser de pouco mais de 2 mil toneladas de suco de laranja em equivalente concentrado, o que, se confirmado, será o menor nível registrado em toda a história da citricultura.

Embora considerem a possibilidade de escassez da fruta, as indústrias de processamento não têm limitado as vendas externas da commodity para manter um volume mínimo em estoque. Mesmo tendo certa quantidade da safra 2016/17 já contratada, empresas realizam novas vendas, influenciadas pela valorização do suco no mercado internacional.

Na Flórida, as perspectivas são de baixa oferta por mais uma temporada. Último relatório divulgado pelo USDA em dezembro reforçou a estimativa de produção em 72 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 12% em relação à safra anterior. O resultado final da temporada será divulgado pela entidade apenas em julho/17, mas agentes do setor não esperam resultado diferente do estimado, uma vez que a taxa de queda continua acima do normal e o tamanho dos frutos está abaixo da média, decorrentes do greening.

Assim, mais um ano de baixa produção de laranja (e, consequentemente, de suco) na Flórida deve resultar em queda nos estoques locais, o que pode elevar a necessidade de importação da commodity em um ano de baixa disponibilidade de suco no Brasil, maior produtor mundial.

LIMÃO TAHITI – Segundo colaboradores do Cepea, são esperadas maior qualidade e quantidade das frutas neste ano, devido ao clima mais favorável em 2016, com chuvas bem distribuídas e floradas satisfatórias nos pomares paulistas.

Por enquanto, no segmento industrial, três unidades de moagem de tahiti estão em operação, recebendo a variedade de R$ 15,00 a R$ 18,00/cx de 40,8 kg, fruta colhida e posta na fábrica. Contudo, os valores máximos tendem a cair, na medida em que a oferta aumenta. O processamento da variedade deve se intensificar somente a partir da segunda quinzena deste mês, período de pico de safra.

Análise do mercado citrícola elaborada pela Equipe Citros Cepea.
Equipe: Dra. Margarete Boteon, Fernanda Geraldini e Caroline Ribeiro.

Fonte: CEPEA

Voltar

Institucional

Lojas de Conveniência

Postos de Combustíveis

Shopping Rural

Insumos/grãos

Máquinas Agrícolas

Tecnologia Agrícola

Revista Agropecuária

Trabalhe Conosco

Códigos e Estatuto

Filiais

Feiras

Coopercitrus Expo

Agrishow

Balcão do Agronegócio

Classificados

Usados

Imóveis

A Venda

Em Licitação

Revista

Notícias

Sustentabilidade

Ação Social Cooperada

Campo Limpo

Central de Embalagens Vazias de Agrotóxico

Certificação de Café e o 4 C

Natal da solidariedade

TrendIT's Desenvolvimento de Websites
Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais - Telefone: (17) 3344-3000
Praça Barão do Rio Branco, nº 9, Centro - CEP: 14.700-129- Bebedouro, SP

Coopercitrus 2025 - Todos os direitos reservados