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Chuva deve atenuar La Niña e ajudar último terço da safra de cana 2016/17

Agropecuária | Publicada em 09/06/2016

As chuvas acima da média para esta época do ano no Centro-Sul do Brasil, em especial em São Paulo, devem ter efeitos positivos para a temporada 2016/17 de cana-de-açúcar, apesar dos dias de moagem paralisada - em algumas áreas do Estado chegou a chover 200% mais. De acordo com Luiz Carlos Corrêa Carvalho, sócio-diretor da consultoria Canaplan, as precipitações de agora "quebram os temores quanto ao La Niña, dão esperança ao último terço da safra". "(As chuvas) devem atenuar os efeitos do La Niña", disse em entrevista ao Broadcast Agro.

Ao contrário do El Niño, o La Niña é caracterizado pelo esfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico e reduz a umidade no Sul e no Sudeste do Brasil. A expectativa é de que o fenômeno climático se manifeste no segundo semestre. Dessa forma, as precipitações de agora devem evitar que os canaviais a serem colhidos mais tardiamente passem por um estresse hídrico muito forte, explicou Corrêa Carvalho.

Ainda de acordo com o sócio-diretor da Canaplan, os dias de moagem paralisada agora "são descontados do início antecipado da safra". Como o ano passado também foi marcado muitas chuvas, sobrou mais cana para ser processada em 2016, e as usinas preferiram começar os trabalhos mais cedo para dar conta dessa quantidade. Nos três primeiros meses do ano, antes do início oficial do ciclo 2016/17, por exemplo, foram moídas 26 milhões de toneladas de cana, ante apenas 3 milhões em igual momento de 2015, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

Para ele, que também é presidente da Associação Brasileira doa Agronegócio (Abag), a alta das cotações do açúcar na Bolsa de Nova York, "um movimento especulativo", está mais relacionada aos problemas com o embarque do alimento pelos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Levantamento da agência marítima Williams Brazil mostrou que, até 1º de junho, a fila de navios nos portos do País alcançava 47 embarcações, ante 29 em período similar do ano passado. "A tendência é que as chuvas terminem até o fim de semana e tenhamos um período mais seco e frio", comentou. Só em junho, os preços da commodity já avançaram 10%.

Por ora, Corrêa Carvalho mantém as projeções feitas pela Canaplan em abril para a safra 2016/17, de moagem 6% menor, para 580 milhões de toneladas. A produção de etanol deve ser de 24,9 bilhões de litros (-11,76%) e a de açúcar, de 34,7 milhões de toneladas (+11,15%). O mix de destino da matéria-prima será de 46% para o açúcar e 54% para o etanol, segundo a Canaplan.

Fonte: Estadão Conteúdo

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