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Integração dá opção de renda e ameniza riscos

Agropecuária | Publicada em 15/04/2016

O cultivo consorciado de lavouras com florestas e a criação de gado ajudam a blindar os agricultores frente a eventuais frustrações climáticas, seja pela fortificação do solo ou pela diversificação das fontes de renda. É o que mostrou o 10º dia de campo da fazenda Santa Brígida, realizado em Ipameri (GO) na última quinta (7) e sexta (8) e organizado pela Rede de Fomento à Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), uma parceria público-privada entre cinco empresas do setor (Cocamar, Dow AgroScience, John Deere, Parker e Syngenta) com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embra).

O evento contou com cerca de 1,2 mil pessoas, entre especialistas, pesquisadores, técnicos, representantes da indústria e estudantes universitários, e apresentou casos detalhados de fazendas que adotam a tecnologia em diferentes regiões do país. No Nordeste, por exemplo, o sistema ILPF foi fundamental este ano em propriedades castigadas pela seca, que derrubou os índices de produtividade da região.  Eduardo Manjabosco, dono de fazenda no Oeste da Bahia, falou sobre a importância agronômica do sistema de integração, que melhora condições do solo e eleva produtividade de toda a área. A região, que está sofrendo a quarta quebra de safra consecutiva nesta temporada, teve maiores problemas com o cultivo da soja, principal commodity produzida no verão. “Vamos ter mais resultado com o milho do que com a soja”, disse o agricultor, em referência aos altos preços do cereal.

O pecuarista Carlos Viacava, que também decidiu apostar na integração, destacou o benefício da integração para os pastos. “Estamos plantando soja para reformar as áreas degradadas, aumentar a lotação de animais e ganhar eficiência na atividade. Para atingir o ponto de equilíbrio preciso colher 40 sacas de soja por hectare. A expectativa é ter média de 45 sacas”, afirmou.

Desafio

Apesar do pacote de benefícios ofertados pelo sistema de integração, a tecnologia ocupa atualmente no Brasil uma área muito inferior ao potencial. A Embrapa estima entre 1,2 a 2 milhões de hectares com ILPF. Um dos maiores desafios à expansão está em como fazer a gama de informações chegar ao produtor, grande, médio ou pequeno. “Uma das saídas são as Parcerias Público-Privadas (PPP), que podem acelerar o processo de transferência. A Rede tem o objetivo de ser protagonista nesse contexto. Se conseguirmos recuperar somente 50 milhões de hectares de pastos degradados [as estimativas são de que o país tem mais de 150 milhões de hectares nessa condição], dobraríamos a área atual de grãos no Brasil”, disse o presidente da John Deere para a América Latina e da Rede de Fomento, Paulo Herrmann.

“Precisamos apressar a disseminação do conhecimento da tecnologia; usar as bases de dados e informações dessas unidades de referência, como a Santa Brígida, para termos exemplos concretos da viabilidade do sistema”, acrescentou o presidente da Embrapa, Maurício Lopes.

Fonte: Globo Rural

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