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Milho: EUA devem importar 56% mais apesar de safra volumosa

Agropecuária | Publicada em 14/04/2016

Os Estados Unidos estão importando mais milho, mesmo tendo colhido nos últimos três anos safras volumosas. Isso está acontecendo porque oscilações do câmbio e a diferença entre os fretes marítimo e ferroviário tornam mais atrativo para criadores de frangos e suínos no sudeste do país importar milho da América do Sul do que comprar o produto no Meio-Oeste dos EUA.

Importações ainda representam uma parte muito pequena do mercado dos EUA, o maior exportador mundial de milho. Mesmo assim, seu aumento significativo é um indicador de como a queda das commodities e o dólar fortalecido acabaram alterando padrões de comércio estabelecidos.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), compradores do país devem importar 50 milhões de bushels (1,27 milhão de toneladas) de milho na atual temporada, um aumento de 56% ante o ciclo anterior. Os EUA não compram um volume tão grande de milho desde 2012/2013, quando uma estiagem rigorosa reduziu a safra doméstica e fez com que os preços alcançassem máximas históricas.

Produtores no sudeste dos EUA dizem que o milho importado está ajudando a deprimir os preços na região, num momento em que a renda agrícola caminha para atingir o menor nível em mais de uma década. Nos últimos anos, agricultores no Meio-Oeste dos EUA elevaram sua produção para atender à demanda da indústria doméstica de biocombustíveis - nos EUA, o etanol é feito principalmente com milho - e da população de mercados emergentes. Outros países fizeram o mesmo.

O Brasil deve colher este ano sua segunda maior safra de milho, assim como a Argentina. Durante um período deste ano, a Argentina estava oferecendo milho com desconto de 6% em relação ao produto norte-americano. Já o milho brasileiro estava mais barato do que o grão dos EUA durante boa parte do ano passado.

Uma diferença nos custos de frete tornou ainda mais atraente o milho importado. A fraca demanda, combinada com um número crescente de navios, pressionou os fretes marítimos, de acordo com traders de grãos. Ao mesmo tempo, os fretes ferroviários nos EUA permaneceram altos. Em abril, o custo para enviar um bushel de milho do oeste para o leste dos EUA por ferrovia ficava entre US$ 0,80 e US$ 1,50. Já o custo do frete marítimo para importar milho da América do Sul variava de US$ 0,35 a US$ 0,50 por bushel.

"É incrível como conseguimos trazer milho da América do Sul por um preço muitas vezes menor que o dos EUA, mas isso só acontece porque o frete ferroviário está ridiculamente alto", disse John Prestage, vice-presidente sênior da produtora de suínos e perus Prestage Farms, de Clinton, na Carolina do Norte.

Fonte: Estadão Conteúdo

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