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Normas preveem que animais sejam bem cuidados e abatidos inconscientes para não sentirem dor

Agropecuária | Publicada em 18/03/2016

Ao se desculpar por ter causado mal-estar com o episódio do programa Tempero de Família, em que matou um cordeiro e preparou um churrasco o apresentador do GNT Rodrigo Hilbert afirmou que não pretendia “incitar a violência contra animais”. Da mesma forma, tanto o Ministério da Agricultura quanto empresas do setor pecuarista entendem que, apesar de necessário, o abate de animais de corte não deve ser violento e cruel, mas, sim, humanitário, por isso a Instrução Normativa nº3/2000, do Ministério da Agricultura, estabelece normas para minimizar o sofrimento dos bichos.

“Os cuidados começam na granja ou na fazenda”, diz Paola Rueda, coordenadora de bem-estar animal da ONG World Animal Protection, que treina fiscais do governo e funcionários de frigoríficos para a realização de abates humanitários. Segundo Paola, é preciso pensar desde a alimentação durante o transporte até o número de horas de viagem, passando pelo tipo de caminhão utilizado e a quantidade de animais a serem transportados. Além disso, o armazenamento dos animais ao chegarem ao frigorífico e o manejo cuidadoso pré-abate são essenciais para evitar o estresse.

Antes de ser abatido, segundo as orientações da ONG e as normas do Ministério da Agricultura, o animal deve ser insensibilizado, seja com o uso de pistolas com dardos que penetrem o córtex cerebral ou de eletrodos, dependendo da espécie. Conforme a coordenadora de bem-estar animal da ONG World Animal Protection, a insensibilização impede que qualquer dor seja sentida, porque o animal perde a consciência em 15 milissegundos, enquanto o estímulo da dor demora de 150 a 200 milissegundos para chegar ao cérebro.

Na cooperativa Lar, que trabalha com o abate de aves, os animais passam por uma cuba de água energizada. Conforme o gerente industrial da cooperativa, Clédio Marschall, a insensibilização também deve ser feita com cuidado. “Tem que respeitar o tempo de permanência das aves na cuba, o nível de água e a amperagem precisam estar corretos”, diz.

Segundo Marschall, devido à preocupação de consumidores no mundo todo, principalmente na Europa, o cuidado com os animais antes e durante o abate é essencial para garantir que a carne seja vendida dentro e fora do país.

Abates religiosos

Apesar do foco religioso, o abate halal também tem uma preocupação com o menor sofrimento dos animais. Além de a sangria ser feita em separada, preferencialmente por um funcionário muçulmano, logo após a frase “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais Misericordioso” ser dita, o corte deve ser feito por uma faca bem afiada, com um único golpe, para que o animal morra sem sofrimento.

Da mesma forma, o abate Kosher também é realizado com um único golpe desferido por uma pessoa treinada para este fim, o Schochet, provocando a morte instantânea do animal.

Segundo a representante da World Animal Protection, em caso de abates religiosos, os frigoríficos são dispensados de insensibilizar o animal antes da sangria, por isso, mesmo com o golpe certeiro, existem grandes chances de o animal sofrer no processo.

Fonte: Gazeta do Povo (AgroGP)
Autor: Vivian Faria

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