Agropecuária | Publicada em 11/03/2016
Quem não deu trégua foi o milho, que avançou mais que a inflação no mês (+1,87%) e encerrou fevereiro acumulando variação de 20,28% no ano, de mais de 53% em 12 meses e de 482% desde agosto de 1994. Ou seja: nesse quesito só perde – mas por margem muito pequena – da inflação acumulada na vigência do real. Quem mais sofre com essa situação, claro, são os dois principais setores consumidores do grão – as aviculturas de corte e de postura. Esta, à primeira vista, teve melhor desempenho no mês e no primeiro bimestre do ano, mas seu ligeiro ganho sobre a inflação anual (13,21% contra 11,93%) se esvai totalmente frente aos 53% de aumento do milho. A avicultura de corte vive exatamente a mesma situação. Mas só em termos anuais, porquanto neste ano seus resultados se mantêm negativos, o preço do frango vivo recuando 3,62% em um mês e mais de 13% no bimestre. De toda forma, considerado todo o período de vigência do real a situação do frango é ligeiramente melhor que a do ovo, já que acumulam evolução de, respectivamente, 343,33% e 302,80%. Se conseguissem acompanhar a inflação acumulada desde 1994, frango vivo e ovo teriam sido comercializados em fevereiro por, também respectivamente, R$3,75/kg e R$120,32/caixa. Mas ficaram, ainda respectivamente, a 71% e a 64% desses valores. Já o milho praticamente eliminou toda a defasagem anteriormente existente, pois, ao preço médio de R$44,60/saca, alcançou mais de 93% da “cotação inflacionada” – R$47,83/saca. Fonte: Avisite
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