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Polícia Civil de MG indicia presidente da Samarco e mais sete pessoas pelo desastre de Mariana
Agropecuária | Publicada em 24/02/2016
Nesta terça-feira (23/02) a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre o rompimento da Barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que ocorreu no dia 5 de novembro do ano passado na cidade de Mariana (MG). Sete pessoas tiveram pedido de prisão preventiva enviado à Justiça, sendo indiciadas pelos crimes de homicídio qualificado, inundação e poluição de água potável. Entre os indiciados estão Ricardo Vescovi de Aragão, diretor presidente da Samarco, e Kléber Luiz de Mendonça Terra, diretor-geral da empresa. A punição para os crimes prevista na legislação prevê até 30 anos de prisão para os responsáveis.
O desastre ambiental foi responsável por destruir o distrito de Bento Rodrigues, deixando 725 pessoas desabrigadas, 17 mortos e dois desaparecidos, além de causar uma série de danos ao meio ambiente. Segundo os laudos divulgados, a causa do rompimento foi a liquefação da barragem. “A falta do monitoramento, da operacionalização da barragem, da autorização do recuo, da não atualização da carta de risco, do alteamento e o plano de emergência falho por parte da Samarco fizeram com que houvesse os elementos necessários para o indiciamento formal dos diretores, coordenadores e gerentes da empresa”, afirmou o delegado Rodrigo Bustamante, responsável pelo caso.
Fonte: Globo Rural
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