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PIB da China cresce 6,8% no 4º tri sobre ano anterior em linha com expectativas
Agropecuária | Publicada em 19/01/2016
A economia da China cresceu 6,8 por cento no quarto trimestre sobe o ano anterior, atingindo as expectativas mas no ritmo mais lento desde a crise financeira global, o que coloca pressão sobre Pequim para adotar mais medidas de apoio no momento em que temores de uma desaceleração mais forte deixam investidores em pânico.
Analistas consultados pela Reuters esperavam que o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia do mundo crescesse 6,8 por cento no quarto trimestre, desacelerando ante 6,9 por cento no terceiro trimestre.
O crescimento na comparação trimestral ficou em 1,6 por cento, ligeiramente abaixo das expectativas, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Estatísticas.
Economistas esperavam expansão de 1,7 por cento na comparação com o trimestre anterior, contra leitura revisada de 1,8 por cento no terceiro trimestre.
O crescimento em 2015 atingiu 6,9 por cento, em linha com a meta do governo de cerca de 7 por cento mas o ritmo mais lento de expansão em 25 anos. Economistas esperavam taxa de 6,9 por cento.
(Reportagem de Xiaoyi Shao e Kevin Yao)
Ações chinesas sobem com esperanças de novos estímulos econômicos
XANGAI/TÓQUIO (Reuters) - As ações chinesas se recuperaram em torno de 3 por cento nesta terça-feira, com os dados econômicos trimestrais fracos da China aumentando as expectativas do mercado de que o governo vai adotar mais medidas de estímulo, o que fez as ações asiáticas subirem também.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,95 por cento, enquanto o índice de Xangai teve alta de 3,25 por cento.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China enfraqueceu para 6,8 por cento no quarto trimestre em comparação ao ano anterior, em linha com as expectativas, mas ainda assim o ritmo mais lento desde a crise financeira global em 2009, colocando pressão sobre as autoridades do país para aplicar mais medidas de suporte.
Às 7:19 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,53 por cento, se recuperando da mínima de quatro anos tocada anteriormente.
"A fraqueza econômica já havia sido amplamente precificada", disse o estrategista do Cinda Securities Gu Yongtao. "Este ano, as exportações e o consumo podem continuar fracos. O investimento, outro motor do crescimento, realmente depende dos gastos do governo em infraestrutura."
Embora os dados da China não tenham produzido nenhuma surpresa negativa, eles confirmaram que a segunda maior economia do mundo realmente está desacelerando.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,55 por cento, a 17.048 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,07 por cento, a 19.635 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 3,25 por cento, a 3.008 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,95 por cento, a 3.223 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,60 por cento, a 1.889 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,56 por cento, a 7.854 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,75 por cento, a 2.638 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,91 por cento, a 4.903 pontos.
(Reportagem por Samuel Shen e Pete Sweeney em Xangai, Shinichi Saoshiro em Tóquio)
Fonte: Reuters
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