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Polímero ajuda a reduzir defeitos do couro

Agropecuária | Publicada em 26/11/2015

O couro bovino, ao chegar aos curtumes para ser beneficiado, pode ter  diversos defeitos como rasgos, arranhões, marcas de parasitas, entre outros. Além destes causados pelo ambiente externo, a própria fisiologia do animal pode causar danos ao principal subproduto do boi, como é o caso das veias sanguíneas saltadas.

Todos os defeitos listados acima atingem cerca de 90% de todos os couros do Brasil, causando um prejuízo de US$ 1 bilhão ao setor anualmente, como estima o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).

A empresa suíça TFL desenvolveu há dois anos um produto à base de polímeros que, ao serem misturados a outros componentes já presentes no cotidiano dos curtumes, podem amenizar o aspecto das veias marcadas com o preenchimento e retirada do sangue residual no processo que antecede o curtimento, auando os poros da pele estão dilatados para receber químicos.

A tecnologia foi apresentada durante o 33° Congresso da União Internacional de Técnicos e Químicos da Indústria do Couro (IULTCS, sigla em inglês) que acontece em Novo Hamburgo (RS) até sexta-feira (27/11).

Jens Fennen, diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa, explica que a tecnologia age como um balão de ar pressurizado, que ao entrar na pele consegue expelir o sangue residual e preencher esse espaço, diminuindo o dano visual no couro. "Isso é inovador. Desenvolvemos há dois anos, após pesquisas exclusivas em nossos laboratórios", conta. O produto é patenteado.

Hoje, esse processo é parcialmente realizado com uma substância mineral chamada caulin, mas que fica retida no couro, prejudicando o acabamento das peças e gerando desperdício.

Fennen usa isso como argumento para defender o custo-benefício de seu produto, que é mais caro, mas mais eficiente. "Por ser misturado com produtos usados no processo de finalização, ajuda a reter as aplicações futuras, que não sai durante o processo", conta o diretor.

Apesar de ser indicado para antes do curtimento, com a pele mais fresca, pode ser adaptado para wet-blue e wet-white, fases a partir das quais os curtumes geralmente trabalham. "Mas aí cada curtume deve testar antes e ver quais doses e tamanhos dos polímeros devem ser usados", explica.

Desde o lançamento, o produto, chamado Magnopal IPF, está disponível no Brasil, mas ainda está popularizando. Um grande curtume em São Paulo já utiliza na fabricação de wet-white, que exige técnicas diferenciadas.

*A jornalista viajou a convite do CICB
Fonte: Globo Rural

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