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Pesquisadores desenvolvem mandiocas biofortificadas nas cores creme, amarela e rosada

Agropecuária | Publicada em 20/11/2015

Mais nutritivas, de maior produtividade, colheita precoce e manejo mais fácil em comparação às convencionais. Essas são algumas características de seis cultivares de mandioca de mesa, conhecida também como macaxeira ou aipim, recém-lançadas pela Embrapa e adaptadas para a região do Distrito Federal.

As cultivares são resultantes do programa de melhoramento genético de mandioca de mesa da Embrapa Cerrados (DF). Após 10 anos de pesquisa, a empresa lançou três cultivares de coloração da polpa da raiz amarela, uma com a cor creme e duas com a coloração da rosada, enriquecidas com licopeno.

As mandiocas têm características que atendem demandas de agricultores e consumidores. São precoces (produzem a partir de oito meses), enquanto as cultivares precoces disponíveis no mercado geralmente começam a produzir em doze meses após o plantio. Segundo a Embrapa, as novas variedades também possuem elevado potencial produtivo, arquitetura favorável aos tratos culturais, facilidade na colheita, resistência às principais pragas e doenças, baixo teor de ácido cianídrico (HCN) nas raízes, boa qualidade culinária, teor mais elevado de carotenoides além de características de importância agronômica e tecnológica.

Produtores familiares

O trabalho da empresa foi desenvolvido com agricultores familiares da região, que testaram no campo os novos materiais. "As variedades passaram por testes preliminares na Embrapa Cerrados, mas tínhamos o desafio de avaliar os clones biofortificados com os produtores. Foi um intercâmbio, uma troca de experiência constante entre o produtor, o pesquisador e o extensionista", explica o pesquisador Josefino Fialho.

Os primeiros clones de polpa amarela e rosada biofortificados começaram a ser avaliados em 2011. Um dos agricultores que participou do projeto de seleção participativa foi Paulo César Gonçalves, de Planaltina de Goiás (GO). "Essas variedades são fora de série, só cultivando mesmo para saber. Elas aceitam bem a irrigação, produzem muito mais rápido", conta.

As cultivares de polpa rosada representam uma nova opção para o mercado de mandioca de mesa. A cor está relacionada à presença de uma quantidade maior de carotenoides nas raízes, como o licopeno, que tem propriedades antioxidantes. "As pessoas acham estranho num primeiro momento, mas acreditam que é mesmo mandioca e se interessam ainda mais quando explicamos que ela é  mais nutritiva do que as demais", conta o agricultor Raimundo Lúcio da Silva, que também participou do projeto.

De acordo com o pesquisador Eduardo Alano, a ideia é fazer uma pressão de seleção mais forte nas gerações seguintes. "Os próximos materiais terão que ser melhores que os nossos, que, por sua vez, já são melhores que os materiais-testemunha  usados", explica. "Estamos utilizando o Distrito Federal e o Entorno como padrão. É o melhor mercado do Brasil para trabalhar com mandioca de mesa, tem o maior consumo per capita e é onde estão os produtores mais profissionalizados", aponta o pesquisador.

Os pesquisadores querem, agora, dar continuidade às ações de melhoramento genético, com a geração e seleção de clones específicos para o Cerrado. Para isso, será preciso investir em áreas de multiplicação de clones promissores. Estudos sobre adubação e calagem devem ser intensificados, bem como sobre irrigação em mandioca de mesa.

Fonte: Globo Rural

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