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Tecnologia ajuda pecuarista a escolher a melhor pastagem

Agropecuária | Publicada em 20/10/2015

O aquecimento global, que deve deixar o mundo 0,8ºC mais quente este ano, segundo especialistas, vem chamando a atenção não só ambientalistas, mas também de botânicos, biólogos e profissionais ligados ao agronegócio. O fenômeno El Niño, que aquece das águas do Pacífico e este ano deverá chegar com mais força, também deverá aumentar as temperaturas durante o verão. No agronegócio, uma das principais preocupações referentes às mudanças climáticas diz respeito a algumas das principais espécies utilizadas nas pastagens, como o capim-marandu, capim-tanzânia, palma forrageira e capim-bufel.

“Muitas dessas espécies, principalmente aquelas plantadas em regiões mais áridas, estão bastante sujeitas a picos de calor e de seca e, ao não vingar, podem afetar a pecuária”, diz Patrícia Menezes Santos, pesquisadora da Embrapa.

Para contornar esse problema, a Embrapa recentemente lançou uma tecnologia baseada em estudos metereológicos, no estudo do solo e em modelos matemáticos de previsão do clima para auxiliar pecuaristas na tomada de decisões sobre as melhores escolhas de forrageiras.

A ferramenta, online, apresenta diferentes cenários para a adequação das plantas a mudanças climáticas no médio e longo prazo, em todas as regiões do País. Ela indica que plantas têm maior ou menor chance de sobrevivência. A tecnologia também permite que produtor rural realize uma análise mais apurada dos ganhos ou perdas de produtividade nas pastagens. “Com a ferramenta, é possível se adequar melhor a períodos mais extensos de seca ou calor, que devem se intensificar”, diz Patrícia. “Nesse sentido, a tecnologia auxilia no planejamento da produção em função de medidas que podem ser aplicadas para que se tenha um pasto em boas condições”, explica.

Um dos pecuaristas que já utilizou a ferramenta é Alberto Pessina, da Agropecuária Pessina, em Paranatinga (MG). A fazenda possui atualmente cerca de 20.000 cabeças de gado, na maioria da raça nelore. “A qualidade das forrageiras é algo indissociável da engorda dos animais”, diz Pessina. “A ferramenta de avaliação futura do capim é um importante auxiliar para acompanharmos seu desenvolvimento e saber, com antecipação, se algo precisa ser mudado”, explica.

Nos próximos anos, os pesquisadores pretendem criar espécies mais resistentes ao calor crescente, à estiagem e a mudanças bruscas no clima. “Esse tipo de inovação será algo necessário principalmente para garantir que áreas como o nordeste, já muito afetas pela seca, tenham plantas adaptadas às condições locais, que deverá se tornar ainda mais extremas”, diz Patrícia.

Fonte: Globo Rural

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