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Cebola de todas as formas

Agropecuária | Publicada em 09/10/2015

Líder na produção nacional, Santa Catarina é favorecida pelas estações bem definidas, temperaturas baixas e altitudes que chegam a 860 metros acima do nível do mar. Além do sabor e da qualidade, o produtor de cebola catarinense tem bons motivos para sorrir. Neste ano, a expectativa é de produção 17,4% maior, segundo a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).

– O preço subiu, mas o Estado vendeu sua cebola antes. O valor muda conforme a oferta e a procura, e a volatilidade é muito alta. A colheita começa neste mês e, até lá, vamos ver como estará o mercado – analisa o secretário-adjunto de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies.

Há 20 anos, Ituporanga mantém o status de município que mais produz cebola no país. A cidade de 22 mil habitantes respira, cheira e vive da planta, que movimenta em torno de R$ 350 milhões por ano na economia do Estado. Na safra 2013/2014, Santa Catarina produziu mais de 500 mil toneladas – dessas, 120 mil toneladas em Ituporanga.

– Temos a melhor cebola do Brasil. Por causa da qualidade, conseguimos armazená-la por até seis meses. Isso não acontece em outros Estados – afirma o presidente da Associação dos Produtores de Cebola de SC, Luiz Carlos Scheidt, 43 anos, que planta há 25.

Pesquisa desenvolve nova variedade
A cebola catarinense tem variedades peculiares que vão desde tamanho, cor da casca e sabor, segundo especialistas. Parte das mudas é da cebola crioula, tradicional de SC, melhorada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri) na década de 1980. Cerca de 65% do plantio é feito manualmente. Neste método, cada muda é plantada de forma individual. Os bulbos se formam envoltos em uma fina casca marrom, da cor de pinhão, e são conhecidos pelo sabor picante.

Desde 1984, os técnicos já desenvolveram oito variedades de cebola – as mais comercializadas são a crioula e a precoce. Agora, os pesquisadores trabalham em uma nova variedade que reúna qualidades da cebola crioula e da precoce. Spies explica que o vegetal, ainda sem nome definido, promete ter o ciclo produtivo da cebola precoce e a casca da cor de pinhão, como a crioula.

Mãos que garantem o plantio

A agricultura familiar responde por um terço da produção de cebolas em Santa Catarina. Em Ituporanga, pais, mães e filhos cuidam da lavoura. Com a regularização do trabalho no campo, houve uma redução na contratação de trabalhadores rurais, mas funcionários temporários são empregados para atuar nos períodos mais árduos como o plantio – que dura em média 45 dias – e a colheita.

– Planto há 40 anos, e a mão de obra vem se tornando cara. Hoje, os jovens não querem mais ficar no campo – diz o agricultor Lauro Alves, 54 anos.

Ele conta com a ajuda do filho mais velho, Dione Alves, 28 anos. Ao operar o trator que pulveriza e irriga as mudas de cebola, Dione é animado com o trabalho e conta que prefere ajudar o pai a se aventurar na cidade:

– Sempre me interessei pela lavoura, é aqui que quero ficar. No campo, não há distinções entre produtores e empregados. A rotina começa cedo e segue até que a luz do dia se apague.


Fonte: Zero Hora

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