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Em Minas, frango vivo obteve mais uma alta na semana passada
Agropecuária | Publicada em 08/09/2015
Como já havia ocorrido um dia antes, na sexta-feira (04.09) o frango vivo de Minas Gerais obteve novo ajuste de cinco centavos e, assim, terminou o período valendo R$3,00/kg. Já o produto comercializado no interior paulista, após duas altas também sucessivas na quarta e quinta-feira, encerrou a semana negociado por R$2,80/kg.
À primeira vista os dois aumentos nas duas praças seriam decorrência, apenas, da antecipação dos abates frente ao feriado de 7 de setembro. Mas não é bem assim. Porque os negócios realizados no sábado visando aos abates desta terça-feira, 8, permaneceram extremamente firmes, a ponto de prever-se o registro de novos ajustes no decorrer desta semana.
Não só isso. No atacado da cidade de São Paulo o frango abatido continuou apresentando vitalidade há tempos não vista. Nas duas últimas semanas (isto é, entre o final de agosto e os primeiros dias de setembro) acumulou valorização próxima de 20%.E encerrou a primeira semana do mês com o melhor preço dos últimos dois anos, ou seja, alcançando valor que não era registrado desde setembro de 2013.
A despeito, porém, do dinamismo observado, é oportuno ressaltar que o comportamento atual não chega a representar novidade. Nos três exercícios anteriores, 2012, 2013 e 2014, o grande salto no preço do frango ocorreu exatamente no mês de setembro. E em apenas uma ocasião (2012) o ano foi encerrado com valor superior ao de setembro. Ou seja: em 2013 e 2014 o recorde ocorreu neste nono mês do ano.
Isso tende a se repetir em 2015? Considerado o desempenho atual dos mercados interno e externo, a hipótese soa remota. Mesmo assim, não deve ser descartada. De um lado, porque as exportações tendem, naturalmente, a um recuo no trimestre final do ano. Ou seja: ainda que se mantenham acima do que foi exportado no ano passado, podem ficar aquém do embarcado atualmente. De outro lado porque o frango, agora prato do dia a dia, já não alcança no período de Festas os altos valores de anos atrás.
Em outras palavras, o recorde de preços pode, sim, ocorrer novamente no mês de setembro. A menos, claro, que falhe a torcida para que este seja o melhor, apenas, dos nove primeiros meses do ano.
Fonte: Avisite
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