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Açúcar: compras técnicas sustentam preços mais altos nas bolsas internacionais
Agropecuária | Publicada em 13/08/2015
Após começar a semana em queda, os preços do açúcar foram sustentados por compras técnicas nesta terça-feira (11). Na bolsa de Nova York, a commodity teve alta de cinco pontos no vencimento outubro/15, cotada a 10,62 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela março/16 ficou estável em 11,85 centavos de dólar por libra-peso. Houve valorização nos demais lotes. Ela oscilou positivamente de três a cinco pontos.
Depois que os papéis mais negociados alcançaram os menores valores em seis anos e oito meses na segunda-feira, os fundos estão mais cautelosos em realizar novas vendas. Foi o que disse o analista da FCStone, Bruno Lima ao jornal Valor Econômico. Ele comentou ainda que apesar dessa cautela, os traders estão de olho na China, já que o país é o maior importador de açúcar do mundo e a desvalorização da moeda chinesa pode afetar o ritmo das importações.
Segundo o boletim Sugar News da corretora H.Commcor, o Banco Central da China desvalorizou sua moeda em 1,85%, a 6,2298/USD 1,00, tendo encerrado a 6,3250. Trata-se da maior desvalorização em mais de 20 anos, em uma conjuntura de preocupação com o crescimento do País.
Na bolsa londrina, o açúcar subiu 5,40 dólares no vencimento outubro/15 e foi comercializado a US$ 352,60 a tonelada. Nos lotes dezembro/15 a agosto/16, os preços também valorizaram de 1,00 a 5,50 dólares.
Mercado doméstico
Em São Paulo, os preços do açúcar caíram mais uma vez. Ontem, de acordo com os índices do Cepea/Esalq, os negócios foram firmados em R$ 46,26 a saca de 50 quilos do tipo cristal, baixa de 0,49% em comparação à véspera.
Segundo pesquisadores do Cepea, o clima seco tem favorecido a colheita da cana-de-açúcar e, com isso, a produção de cristal segue sem interrupções. A demanda segue estável, mas o volume que vem sendo comercializado no spot tem sido inferior ao verificado no ano passado.
Etanol hidratado
Os preços do etanol hidratado tiveram o segundo dia de queda consecutiva, de acordo com a Esalq/BVMF. O metro cúbico do biocombustível foi comercializado a R$ 1.105,50, queda de 0,67%.
Patrícia Mendonça
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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