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Segundo semestre será de desafios ao setor de leite, diz Rabobank

Agropecuária | Publicada em 30/07/2015

O cenário será desafiador para o setor lácteo brasileiro no segundo semestre, uma vez que a demanda interna deve continuar recuando, ao mesmo tempo em que os preços internacionais dos produtos permanecerão em patamares historicamente baixos, o que prejudica a balança comercial do setor.

A avaliação é de Andrés Padilla, analista sênior do Rabobank, que participou do Seminário Internacional do Leite, nesta quarta-feira, (29/7), na capital gaúcha. Segundo ele, o Rabobank espera estabilidade nas vendas de leite fluido no mercado doméstico brasileiro em 2015, e uma leve alta de 2% ou 3% na comercialização de queijos.

No que se refere a produtos refrigerados e de maior valor agregado, como iogurtes, a tendência é de queda nas vendas este ano, por causa da crise econômica. "O consumidor percebe esta categoria quase como um luxo para ele. Não é tão essencial, então tende a cortar primeiro", disse.

Diante deste cenário de demanda interna enfraquecida, ele entende que a indústria está começando a ajustar sua produção, o que persistirá no segundo semestre. Os preços internos, no entanto, ainda continuarão numa curva descendente, assim como ocorreu nos primeiros meses do ano.

 "A produção ainda não reagiu tão expressivamente, não ajustou tanto, então isso vai trazer uma pressão de preços", afirmou. Este movimento sobre os preços internos também reflete o quadro verificado no mercado internacional. Isso porque, com a baixa histórica das cotações globais, o Brasil elevou o volume de importações.

"Este ano voltou a entrar mais leite. Não é nada alarmante, é similar ao que ocorreu em 2012, 2013. Mas este leite vindo de fora aumenta a oferta interna e faz uma pressão maior sobre preços no Brasil", explicou.

A tendência, conforme o analista do banco holandês, é de que as importações se mantenham em ritmo acelerado. Sobre as exportações, a percepção é de que dificilmente haverá alguma recuperação no curto prazo.

"Mesmo com a desvalorização do real de 52% em 12 meses, os preços do leite caíram 55% em dólar, então o Brasil perdeu um pouco de competitividade, e você tem Uruguai, Argentina, Nova Zelândia com volumes importantes que eles querem colocar no mercado internacional", disse.

Padilla estima que os embarques brasileiros de lácteos sofrerão uma queda de entre 25% e 35% em 2015. A abertura do mercado russo pode ter algum impacto efetivo somente a partir do ano que vem. "É uma oportunidade, sim, mas por experiência, analisando outros casos, é um processo que demora até de fato aumentar os volumes (de exportação)", falou.

Fonte: Estadão Conteúdo




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