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AgRural: mercado “fora do lugar” será estímulo para aumento de área de soja

Agropecuária | Publicada em 26/06/2015

   A relação de preços do mercado está “fora do lugar”, se mostra mais favorável para a soja e deve estimular o plantio da oleaginosa na safra 2015/2016. É a avaliação do diretor da consultoria AgRural, Fernando Muraro, que fez uma palestra sobre o mercado de commodities agrícolas nesta quinta-feira (25/6), no 7º Congresso Brasileiro de Soja, em Florianópolis (SC). Baseado no cenário de oferta e demanda, ele espera preços entre US$ 8 e US$ 9 por bushel.

   “Se tudo der certo, e tivermos condições normais de produtividade, o mercado vai sufocar de soja.” Segundo Muraro, a relação de preços entre soja e milho, com base no primeiro contrato na Bolsa de Chicago, estava em 3,4 no ano passado, representando a quantidade necessária de bushels de milho para se comprar um de soja. Neste ano, está 2,8, “o que ainda é muito alto. Isso favorece aumento de área em todo lugar, com soja ganhando área sobre milho no Brasil, na Argentina e nos Estados Unidos.”

   Para a produção brasileira na safra 2015/2016, Fernando Muraro acredita em uma área plantada de 32,7 milhões de hectares, é o menor crescimentos desde 2011. O consultor lembra que, só nos últimos dois anos, houve aumento em 6 milhões de hectares. “O Brasil vai plantar mais soja em um mundo que já tem bastante”, ressalta.

   Os estoques globais devem ser recordes no próximo ciclo, chegando ao suficiente para 110 dias de consumo. “Quatro meses de estoque é muita soja. O ano é de pouca oportunidade porque o colchão está grosso e parece que vamos engrossá-lo ainda mais. Estamos tendendo a ampliar a área plantada sem um ritmo de consumo equivalente”, afirma.

   Além dos 108 milhões de toneladas que saíram das lavouras norte-americanas na safra 2014/2015, a América do Sul deve colocar no mercado 171 milhões. E, enquanto só a produção sul-americana cresceu 7,3% ao ano nos últimos cinco anos, o consumo da China, principal demandante do grão, cresceu 5,3%, explica Muraro.

Mercado climático

   Apesar de prever cotações mais baixas, Fernando Muraro não descarta a possibilidade de altas ocorrerem no curto prazo. O excesso de chuvas em algumas regiões produtoras dos Estados Unidos, que tem provocado atrasos no plantio de soja, deve alimentar um movimento especulativo que daria algum suporte aos preços.

   Segundo o consultor, os fundos de investimentos estão carregando uma posição vendida (quando se acredita em uma tendência de queda nos preços) na Bolsa de Chicago equivalente a 10 milhões de toneladas de soja, considerando o primeiro contrato, geralmente o de maior liquidez. Mas, depois de mais de 20 semanas apostando na baixa, os investidores podem inverter sua posição no mercado.

   “Pode subir por conta de um risco climático em um primeiro momento. Esse componente especulativo pode estimular um fluxo financeiro para o mercado de commodities. Por isso que o preço não cai mais agora. Só precisa de uma ignição. Como choveu demais, vai ter uma especulação que pode dar uma oportunidade. E quem quiser plantar soja no ano que vem, aproveite para vender um pouco ”, avalia.

Fonte: Globo Rural

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