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Broca-do-café: ação da praga reduz a competitividade do produtor

Agropecuária | Publicada em 16/06/2015


   A propagação da broca-do-café nas lavouras continua a preocupar os produtores. Se não monitorada e controlada, a ação da praga de nome científico Hypothenemus hampei contribui para a depreciação do grão de café no mercado. De acordo com o CNC – Conselho Nacional do Café, para cada 5% de frutos atacados pela broca, até 1% dos grãos apresenta defeito. A praga interfere na qualidade da bebida e nos preços recebidos pelos produtores.
 
   Ainda segundo o órgão, em casos graves de infestação as perdas podem chegar a 12 kg em cada saca de 60 kg de café beneficiado.
 
  “Com 100% de infestação na colheita, perdem-se 20% no peso”, reforça Julio Cesar de Souza, pesquisador científico da Epamig, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais.
 
   Detectada pela primeira vez no Brasil em 1913, na região de Campinas, no interior do estado de São Paulo, a broca-do-café é encontrada hoje em todas as regiões produtoras do Brasil, sobretudo no estado de Minas Gerais.
 
   Segundo o cafeicultor Marcelo Montanari, a população da broca aumentou significativamente de dois anos para cá. “Ela come o café, causa a perda de peso do grão. Isso dificulta a comercialização”, resume Montanari, proprietário da Fazenda São Paulo, em Patrocínio (MG).
 
   “Temos detectado grãos com perda de até 60% na massa”, adianta Marco Antônio de Castro, trader da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado, a Expocaccer, também de Patrocínio (MG).
 
   Eduardo Mosca, engenheiro agrônomo e consultor de Araguari (MG), relata que em sua região houve casos de áreas com altos níveis de infestação. “Na hora em que o produtor foi vender o café no mercado seu produto foi desvalorizado em até 80 reais por saca”, diz Mosca.
 
   O presidente da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Minas Gerais (Coocacer) e cafeicultor, Jerry Magno Resende, revela que alguns lotes de café beneficiados em sua propriedade foram atacados pela broca.
 
   “Uns 20% estavam ‘brocados’ e isso trouxe para nós um grande prejuízo, observa Resende.
 
   “Se você não tiver uma boa produtividade, um café de primeira, você não consegue manter o seu negócio”, afirma Francisco Pinheiro de Campos, cafeicultor da Fazenda Lajinha, de Patos de Minas (MG).
 
   Luiz Wanderlei Braga, engenheiro agrônomo da DuPont Proteção de Cultivos, ressalta que para o controle eficiente da broca-do-café é necessário que o produtor entenda o comportamento da praga.
 
    “A broca pode iniciar seu ataque aos cafezais após 90 dias do florescimento. Este é o momento de o cafeicultor realizar o monitoramento e proteger a lavoura”, enfatiza Braga.
 
   No Estado de Minas Gerais o controle químico da broca-do-café vem sendo realizado com emprego do inseticida DuPont Benevia®. O agroquímico recebeu autorização emergencial e temporária de importação durante a situação de emergência fitossanitária em vigor naquela região, decretada pelo Ministério da Agricultura. A mesma medida vale hoje também nos Estados de São Paulo e Espírito Santo.

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

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