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Bananicultura brasileira busca tecnologia para expansão de mercado em MG
Agropecuária | Publicada em 15/06/2015
Depois dos debates e de trocas de experiência sobre cultivo, manejo, mercado interno e exportação, irrigação, adubação, além de novas tecnologias no cultivo da bananicultura, os participantes do 8º Simpósio Brasileiro de Bananicultura (Sibanana) e 1º Feira de Fruticultura do Norte de Minas (Frutinorte) conheceram áreas de cultivo irrigado da fruta nas cidades de Jaíba e Capitão Enéas, em Minas Gerais. As visitas técnicas ocorreram em duas propriedades rurais que possuem produção de alta qualidade nesta sexta-feira (12.06).
O perfil socioeconômico dos bananicultores da região mostra que 100% dos 267 produtores da Etapa I do Projeto Jaíba, têm área cultivada com banana menor ou igual a 6 ha e 79,8% com menos de 3 ha cultivados com banana. De 80 produtores dos Projetos Gorutuba e Lagoa Grande (Janaúba e Nova Porteirinha), 36% tem área cultivada com banana igual ou inferior a 30 hectares e 22% com área inferior a 20 hectares. Além deste público, muitos médios e alguns grandes produtores produzem na região, gerando empregos e fomentando a economia.
Segundo dados do IBGE 2013, dos 15 mercados produtores de banana do Estado, oito estão no Norte de Minas. Jaíba lidera em área plantada e produtividade. Só na região do Jaíba, a área de produção é de 35 mil hectares com potencial para produzir 60 mil hectares de banana por ano. Em 2015, a região deve manter a maior média de produtividade de Minas Gerais, com cerca de 27 mil kg/ha.
Em Capitão Enéas, o bananicultor Dirceu Colares mostrou aos visitantes o controle biológico da doença mal-do-Panamá, realizado em sua produção de 80 hectares de banana. Também foi apresentado o uso racional de irrigação e a gestão da mão-de-obra diferenciada.
Em Jaíba, os visitantes conheceram a produção certificada de 225 hectares de banana Nanica e prata-Anã, na Fazenda Barriguda, além do sistema de irrigação da propriedade. "Há mais de cinco anos fazemos manejo irrigado, com avaliação diária, através do uso de tensiômetro e fórmulas matemáticas para monitoramento" explicou Carlos Gonçalves, engenheiro agrônomo, responsável técnico pela produção desta Fazenda.
Fonte: EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
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