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Etanol de cereais: Distribuição é o grande desafio

Agropecuária | Publicada em 18/05/2015

O etanol produzido a partir de cereais é um produto viável para o Brasil e, especialmente, para Mato Grosso. Estudos já comprovaram a viabilidade da adaptação das usinas que produzem o combustível a partir da cana-de-açúcar para utilização de milho na entressafra. O gargalo, a partir do início desta produção, é a distribuição do combustível no País. O assunto foi levantado durante o II Fórum Brasileiro de Etanol de Milho e Sorgo, realizado na última quinta-feira, em Brasília. “Mato Grosso tem um potencial enorme, sabemos que é viável. Estamos com a faca e o queijo na mão e precisamos levar esta discussão para frente”, disse Glauber Silveira, ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) e conselheiro consultivo da entidade. O presidente da Aprosoja/MT, Ricardo Tomczyk, acredita que a política pública do governo federal de distribuição de combustível precisa ser revista. “Hoje, ela tira a competitividade do etanol, principalmente do feito a partir do milho, que é produzido no interior do país e longe dos mercados consumidores”, afirma. Para ele, uma solução seria a distribuição diretamente no mercado consumidor. Atualmente, o Brasil tem excedente de 20 milhões de toneladas de milho que são exportadas in natura. “Perdemos a oportunidade de agregar valor ao cereal, transformando, por exemplo, em etanol ou em DDGs, que é matéria-prima para ração animal de muita qualidade”, diz Tomczyk. Ele avalia como um contrassenso o País ser exportador do cereal e comprador de gasolina. Um dos debatedores, o senador Blairo Maggi (PR), ressaltou que a utilização do milho para combustível não deixa o país desabastecido de alimento. “Há milhares de produtores de milho no Brasil, dos mais diversos tamanhos de propriedades. A oportunidade de trabalhar com este novo produto irá gerar renda e sustentabilidade”, afirmou. O deputado federal Marcos Montes (PSD), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), salientou que os parlamentares precisam ser demandados para discutirem temas pertinentes ao setor. “Gosto muito desta discussão e vejo como algo importante para os produtores de milho do país”, afirmou. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar, também acredita que a discussão sobre alimento versus combustível está superada. Segundo ele, o ministério precisa verificar o que é economicamente eficiente para traçar políticas públicas. “Usar a usina de cana é interessante. Também é mais interessante moer (o milho) para fazer etanol do que colocar em rodovia para exportar”, frisou. Para o representante do Mapa, a distribuição direta é uma forma de viabilizar o etanol do milho, mas não é simples. Clayton Anselmo, representante da CHS (cooperativa norte-americana com atuação no Brasil), disse que 75% do mercado de distribuição de combustíveis está concentrado em três empresas. “Temos concentração de mercado na distribuição e fragilidade na produção”, ressalta. A questão tributária também é fundamental de ser discutida, pois o recolhimento é feito pela distribuidora e não pelos postos, então tudo arrecadado com este imposto fica para o estado que consome o combustível, não para o que produz. “Isso explica porque os estados não incentivam o consumo do etanol hidratado”, argumenta. Fonte: Diário de Cuiabá

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