Agropecuária | Publicada em 28/04/2015
Mercado de reposição valorizado em Minas Gerais. Os preços estão firmes e as recentes altas têm sido um entrave nas negociações, que estão mais paradas devido aos altos preços pedidos pelos animais.
As pastagens, de maneira geral, continuam em boas condições, o que motiva os pecuaristas a procurarem animais para repor.
A busca por categorias eradas é crescente, o que fez com que o garrote (9,5@) e o boi magro (12@) tivessem as maiores valorizações dentre as categorias no último mês.
O garrote tem sido negociado no estado por R$1.450,00 e o boi magro por R$1.700,00, em média, altas de 6,6% e 4,9% no período, respectivamente.
Em um ano, o boi magro subiu 37,8%, enquanto a arroba do boi gordo teve alta de 25,6%, na média do estado.
Este quadro fez com que diminuísse o poder de compra do pecuarista e a relação de troca entre o boi gordo (16,5@) e o boi magro (12@) ficou prejudicada.
Hoje é possível comprar 1,35 boi magro com a venda de um boi gordo no estado, sendo que em abril do ano passado esta relação estava em 1,48.
Altas para os preços do boi magro não estão descartadas, no entanto, fica a expectativa quanto ao comportamento da cotação da arroba e a possível melhora da relação de troca, assim como a remuneração na hora de vender a boiada.
Fonte: Scot Consultoria
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